Alguns países europeus que começaram a fazer o processo de desconfinamento após meses em quarentena severa, perceberam o início de um novo surto de coronavírus que afeta diferentemente regiões de uma mesma cidade. É o caso de Paris, na França. Na quinta feira (25) um dos monumentos mais famosos da cidade, a Torre Eiffel, reabriu para o público, mas no dia anterior (24) duas escolas foram fechadas após terem sido detectados casos positivos de COVID-19. Diferentemente de outros países europeus, que tentam abordagem mais cautelosa, a França reabriu as escolas de forma obrigatória na segunda-feira (21).
Já a Alemanha anunciou um novo confinamento na região de Gütersloh, no Oeste do país; o motivo são 1.553 casos de coronavírus, todos relacionados a um matadouro na área. A previsão é que o reconfinamento dure até 30/6. A medida significa a redução do contato social, o fechamento de bares, cinemas e museus, além da proibição de atividades de lazer em espaços fechados.
A Organização Mundial da Saúde já havia alertado sobre os riscos do desconfinamento. À época, o diretor geral da instituição, Tedros Adhanom, enfatizou que o alívio das restrições não é sinónimo do fim da epidemia em determinado país: “Queremos enfatizar novamente que flexibilizar as restrições não é o fim da epidemia em nenhum país. O fim da epidemia exigirá uma manutenção sustentada, esforço por parte de indivíduos, comunidades e governos para continuar suprimindo e controlando esse vírus mortal”
Cuidados na reabertura
De acordo com especialistas na área da saúde, no processo de reabertura das atividades, é necessário continuar o distanciamento de 2 metros entre as pessoas, uso de máscaras, uso contínuo de álcool gel e a lavagem das mãos. Também é indicado que restaurantes e cafés aumentem o espaço entre as mesas e os clientes e lojas de todos os ramos reduzam a quantidade de pessoas internamente.
(*Estagiária sob supervisão do subeditor Fred Bottrel)