Um estudo aponta que o México, assim como Brasil, deve superar os Estados Unidos em breve quanto ao número de mortes diárias por coronavírus. O aumento nos dados de casos e óbitos no país chama a atenção não só de pesquisadores, mas também da Organização Mundial da Saúde (OMS).
De acordo com a plataforma da Universidade Johns Hopkins, o México tem 150.264 casos confirmados de coronavírus e 17.580 mortes por complicações da doença. O Peru, por sua vez, tem 232.992 notificações da COVID-19 e 6.860 óbitos.
No dia 14, a OMS recebeu dados que apontavam México e Peru entre os países com mais registros de pacientes infectados em 24 horas naquela ocasião, com 5.222 e 5.961 pessoas, respectivamente. O Brasil liderou a lista, com 25.982 doentes, superando os Estados Unidos, com 22.133.
De acordo com o estudo feito pelo pesquisador e cientista americano Eric Topol, o México pode se juntar ao Brasil excedendo o número de mortes diárias dos Estados Unidos nos próximos 10 dias. Ainda segundo a pesquisa feita por Topol, a América Latina agora responde por 50% dos óbitos globais por coronavírus.
O Peru foi outro país a receber destaque negativo na pesquisa de Topol.
If these trends continue, Mexico and India will join Brazil in exceeding the US daily death rate in the next 10 days
— Eric Topol (@EricTopol) June 15, 2020
BRIMUS, June 15
Latin America is now accounting for 50% of global deaths pic.twitter.com/uIpkpdgukQ
No dia 14, a OMS recebeu dados que apontavam México e Peru entre os países com mais registros de pacientes infectados em 24 horas naquela ocasião, com 5.222 e 5.961 pessoas, respectivamente. O Brasil liderou a lista, com 25.982 doentes, superando os Estados Unidos, com 22.133.
Preocupação com a América Latina
A OMS registrou aumentos consideráveis em diversas áreas do mundo, mas ainda considera a América Latina como o epicentro da pandemia. A preocupação com o Brasil agora é compartilhada com outros países, como o México.
"O Brasil não pode ser o único destaque nas Américas. Existem muitos outros países, como o México, o Chile e outros que tiveram aumentos significativos de casos e continuam em uma tendência crescente na epidemia. Eu caracterizaria a situação nas Américas Central e do Sul como preocupante", afirmou o diretor-executivo do programa de emergências da OMS, Michael Ryan.