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Estado de Minas

Coronavírus: Paraguai adia aulas presenciais até dezembro

País sul-americano começa a flexibilizar quarentena em maio, mas escolas seguirão sem alunos, que terão aulas a distância


postado em 27/04/2020 11:37 / atualizado em 27/04/2020 13:06

Universidade Católica Nuestra Señora de la Asunción, em Assunção, no Paraguai(foto: Wikimedia Commons)
Universidade Católica Nuestra Señora de la Asunción, em Assunção, no Paraguai (foto: Wikimedia Commons)

As aulas presenciais em todos os estabelecimentos de ensino do Paraguai ficarão suspensas até dezembro, como medida preventiva pela pandemia da COVID-19, anunciou o presidente Mario Abdo Benítez, nesta segunda-feira (27).


"Sabemos que é uma decisão sem precedentes. Peço a colaboração de pais, mães e professores", declarou Benítez à imprensa.


"Uma capacidade diferente será construída, usando a tecnologia", acrescentou Abdo, ressaltando que as autoridades educacionais vão trabalhar no desenvolvimento de aulas virtuais.


O Paraguai começará a abandonar a quarentena obrigatória, gradualmente, a partir de 4 de maio. Até o momento, estão autorizados a funcionar apenas supermercados, farmácias, bancos e empresas financeiras.


O confinamento atual está em vigor desde 10 de março, data em que a atividade escolar também foi suspensa.


Com uma população de pouco mais de 7 milhões de habitantes, esse país sul-americano registrou, até domingo, 228 casos de COVID-19, nove óbitos e 93 pacientes recuperados da doença. Com isso, está entre os menos afetados da região.


Segundo o governo, os menores não são um grupo particularmente vulnerável ao coronavírus, mas o volume de pessoas que circulam nas comunidades educacionais é um fator de disseminação.


O ministro da Saúde, Julio Mazzoleni, apontou ainda a proximidade do inverno, época em que a circulação de vírus respiratórios que geram estresse no sistema de saúde é normalmente registrada.


"Isso envolverá aumento de risco no contexto da epidemia", enfatizou.


"Apesar de ser um grupo teoricamente menos vulnerável, as crianças ainda podem ser infectadas, e isso é um risco, especialmente para aqueles que têm uma doença prévia", explicou.


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