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Estado de Minas ESPERANÇA

Pela 1a vez desde março, Espanha tem menos de 400 mortes em 24h por coronavírus

Espanha é o terceiro país em número de mortes, atrás apenas de Estados Unidos e Itália


postado em 20/04/2020 10:37 / atualizado em 20/04/2020 11:00

Equipes de atendimento de emergência em Madri(foto: Oscar DEL POZO / AFP)
Equipes de atendimento de emergência em Madri (foto: Oscar DEL POZO / AFP)

O número diário de mortes por coronavírus na Espanha ficou abaixo de 400 pela primeira vez desde março, dado que foi considerado um alento pelas autoridades de saúde.


Terceiro país em número de mortes, atrás apenas de Estados Unidos e Itália, a Espanha registrou, nesta segunda-feira, 399 mortes por coronavírus nas últimas 24 horas, uma leve queda na comparação com domingo (410).


Este é o menor número de óbitos em 24 horas desde 22 de março, quando o país registrou 394 mortes.


"Hoje ficamos abaixo das 400 mortes, são poucas [a menos na comparação com domingo], mas são marcas que vão nos dando esperança", afirmou o diretor do Centro de Emergências Sanitárias do Ministério da Saúde, Fernando Simón.


"Já estamos há vários dias com quedas muito claras. São números muito encorajadores", completou Simón.


No total, a Espanha tem 20.852 vítimas fatais desde o início da epidemia.


O número global de casos confirmados subiu para 200.210, no momento em que o governo amplia os testes na população para 40.000 por dia.


Ao mesmo tempo, o número de pessoas curadas subiu para 80.587, 40% do total de casos notificados.


As autoridades de saúde destacaram que o pico dos contágios da epidemia ficou para trás, depois que o país registrou 950 mortes no dia 2 de abril.


O governo atribui a queda nos números ao confinamento estrito dos 47 milhões de espanhóis desde 14 de março.


O primeiro-ministro Pedro Sánchez solicitará ao Parlamento, nesta quarta-feira (22), a prorrogação do confinamento até 9 de maio, mas com algumas modificações. Entre elas, a possibilidade de que as crianças possam fazer breves saídas a partir de 27 de abril.


Embora as condições exatas ainda não tenham sido divulgadas, as saídas das crianças "serão controladas", explicou Simón, que descartou a ideia de "abrir a porta e dizer: Crianças, vamos brincar".


O comitê científico também estuda a possibilidade de permitir as saídas dos adultos para fazer exercícios, do mesmo modo que dos idosos, para pequenos passeios, como acontece em outros países. Esta decisão ainda não está definida, afirmou Simon.


O governo já advertiu, porém, que o confinamento será suspenso de forma paulatina e cautelosa.


Atualmente, permite-se que as pessoas saiam de casa apenas para trabalhar (caso não tenham condições de atuar em "home office"), ou para comprar alimentos e remédios.


A situação melhorou consideravelmente em Madri. Diante disso, as autoridades anunciaram o fechamento de um dos dois pavilhões do centro de convenções IFEMA que havia sido transformado em hospital de campanha. Até quarta-feira pretendem fechar o necrotério instalado em uma pista de gelo de um centro comercial.


Enquanto na área da saúde algumas notícias permitem um leve otimismo, na área econômica, a preocupação é cada vez maior.


O Banco da Espanha anunciou nesta segunda-feira que o Produto Interno Bruto (PIB) do país pode registrar contração de entre 6,6% e 13,6% em 2020, em consequência da pandemia.


O país terá uma queda "sem precedentes na história recente", afirma o Banco Central em um comunicado. A instituição explica que sua magnitude ainda está cercada de "muita incerteza" em função da duração do confinamento.


Quase 3,9 milhões de espanhóis estão atualmente desempregados no âmbito dos planos de suspensão temporária de empregos, autorizados pelo governo às empresas para evitar demissões durante o confinamento.


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