O britânico Mark Royden foi condenado nesta sexta-feira por tentar roubar um original de valor inestimável da Magna Carta, de 1215, o texto fundador da democracia moderna, preservada na Catedral de Salisbury, no sul da Inglaterra.
Royden, de 47 anos, bateu no vidro que protegia o manuscrito histórico com um martelo, mas foi perseguido por turistas e finalmente detido.
No tribunal de Salisbury, um júri o considerou culpado de tentativa de assalto e dano, cujo reparo custou 14.400 libras (18.900 dólares).
O homem, que aparentemente acreditava que a Magna Carta de Salisbury era falsa, conhecerá sua sentença em 25 de fevereiro.
O documento foi assinado em 15 de junho de 1215 pelo rei John Landless, da Inglaterra, sob a pressão de barões rebeldes que queriam limitar a arbitrariedade real.
A carta serviu para definir direitos e liberdades em todo o mundo.
A cópia conservada nesta catedral é manuscrita em latim em um pergaminho de pele de carneiro.
Há quatro cópias desse texto importante, duas na Biblioteca Britânica de Londres, uma na Catedral de Salisbury e uma na Catedral de Lincoln, no leste da Inglaterra.