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Estado de Minas

México incentiva migrantes a desistir de cruzar ilegalmente a fronteira


postado em 21/01/2020 18:25

O governo mexicano tenta nesta terça-feira (21) dialogar com uma nova caravana de migrantes da América Central para que desistam de entrar de maneira irregular no país, sugerindo que eles sigam para os programas de acolhimento e emprego temporário no sul do país.

Cerca de 500 migrantes permaneciam nas margens do rio Suchiate, situado na fronteira entre o México e a Guatemala, local onde passaram a noite.

"Vamos seguir dialogando, vamos seguir propondo. Há a opção de serem acolhidos como refugiados, sendo inclusos nas ofertas de emprego do México. Não sabemos se chegará a outro contingente, mas manteremos nossa posição", disse o chanceler Marcelo Ebrard, ao detalhar as ofertas do governo mexicano durante uma coletiva de imprensa.

Os migrantes da América Central, por sua vez, têm a expectativa de que o México ceda e lhes dê livre passagem em seu território para chegarem aos EUA.

"(Os migrantes) Nos entregaram uma carta que pede a suspensão da lei de migração mexicana para que eles possam passar pelo México", disse Ebrard. O governo, no entanto, não pôde aceitar a solicitação.

Denominada "Caravana 2020", ela surgiu em Honduras no último 14 de janeiro e, após cruzar a Guatemala, reuniu guatemaltecos, salvadorenhos e nicaraguenses.

Cerca de 3.500 migrantes fazem parte do grupo, segundo estimativas das autoridades migratórias da América Central.

No último domingo, o governo mexicano informou aceitar a entrada de mais de mil centro-americanos que chegaram em outro contingente no fim de semana e que estudariam cada caso, embora tenha alertado que a maioria poderia ser devolvida.

Também no último final de semana, o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, ofereceu 4.000 empregos para aqueles que concordassem em ficar no sul do México.

Depois das enormes caravanas de centro-americanos que chegaram ao México no fim de 2018 e início de 2019, o presidente dos EUA, Donald Trump, fez fortes reivindicações ao governo mexicano e ameaçou impor tarifas sobre os produtos deste país se não fosse tomada nenhuma medida para impedir a onda migratória.


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