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Estado de Minas

Os principais personagens do escândalo EUA-Ucrânia


postado em 28/09/2019 17:01

Desde o denunciante até Donald Trump, passando por líderes políticos, vários personagens estão envolvidos no escândalo ucraniano que ameaça o mandato do presidente dos Estados Unidos.

- Rudy Giuliani, o emissário -

O ex-prefeito de Nova York e atual advogado pessoal de Trump recebeu instruções deste último para trabalhar com autoridades ucranianas na investigação sobre o ex-vice-presidente democrata Joe Biden, acusado, juntamente com o filho, de conduta ilegal na Ucrânia, mas bem posicionado para enfrentar Trump nas eleições de 2020.

Giuliani se reuniu com funcionários ucranianos durante sua investigação, uma participação nos assuntos diplomáticos do país que gerou críticas em Washington, mas ele afirma ter agido em consulta com o Departamento de Estado.

- Nancy Pelosi, a estrategista -

A democrata que preside a Câmara dos Representantes anunciou esta semana a abertura de uma investigação parlamentar visando a destituir Trump, acusado de violar o juramento presidencial ao pedir ajuda estrangeira para conquistar o segundo mandato.

Mas a estrategista e crítica feroz do multimilionário republicano se opôs durante muito tempo à ala esquerdista de seu partido, que exigia uma acusação formal contra Trump.

- Adam Schiff, o investigador -

O congressista democrata, 59, preside o Comitê de Inteligência da Câmara, que investiga as ações de Trump.

Foi Schiff quem divulgou as informações do denunciante e ouviu anteontem o diretor nacional de Inteligência, Joseph Maguire, que havia bloqueado o relatório.

Para Schiff, a denúncia põe em evidência a negociação iniciada por Trump: a liberação de ajuda militar em troca da cooperação de Kiev na investigação sobre a família Biden. Ele comparou Trump a um chefe mafioso.

- O denunciante -

Este membro da Agência Federal de Inteligência (CIA), segundo a imprensa americana, diz que o presidente Trump usou sua posição "para buscar a interferência de um país estrangeiro nas eleições de 2020 nos Estados Unidos".

Seu relatório, bastante detalhado, sugere que ele tem uma formação de analista, que trabalhou por um tempo para a Casa Branca e que conhece a política ucraniana, segundo o jornal "The New York Times".

O agente, que não testemunhou diretamente o telefonema entre Trump e Zelenski, checou algumas de suas informações como parte do "relacionamento regular entre agências".

- O ex-comediante convertido em presidente -

Antes de ser eleito em abril, Volodimir Zelenski havia sido presidente da Ucrânia em uma série de TV.

Aos 41 anos, o comediante prometeu lutar contra a corrupção endêmica e pôr fim à guerra contra os separatistas pró-Rússia no leste daquele país.

Durante sua conversa com Trump, parecia obsequioso e ansioso para agradá-lo efusivamente, garantido ter tomado como exemplo sua campanha de 2016. Esta semana, disse que o telefonema foi "normal. Ninguém me pressionou."


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