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Estado de Minas

Guaidó acusa Maduro de 'distrair atenção' com atrito com Colômbia


postado em 10/09/2019 18:49

O líder da oposição venezuelana Juan Guaidó acusou nesta terça-feira o presidente Nicolás Maduro de gerar tensão com a Colômbia para "distrair a atenção" da pressão internacional por mudanças políticas no país e pediu uma solução para a "emergência humanitária".

"O que nós, venezuelanos, estamos exigindo é o fim do sofrimento do nosso povo, que seja atendida a complexa emergência humanitária (...), não fazer declarações absurdas de guerra para simplesmente distrair a atenção", disse Guaidó a repórteres.

O líder parlamentar, autoproclamado presidente interino da Venezuela e reconhecido no cargo por cerca de 50 países, entre eles a Colômbia, acusou Maduro de usar "a clássica estratégia do regime do inimigo externo".

Os Estados Unidos e a União Europeia impuseram sanções contra o governo chavista.

Colômbia e Venezuela, com relações cortadas desde fevereiro, estão envolvidas em uma nova tensão bilateral após o presidente colombiano, Iván Duque, acusar Caracas de abrigar dissidentes da guerrilha das Farc.

Maduro respondeu ativando um "alerta" na fronteira de 2.200 km e anunciando exercícios militares na área a partir desta terça-feira, que incluem a implantação de um sistema de mísseis terrestres e antiaéreos.

Maduro, que geralmente culpa o governo colombiano por estar por trás dos planos de derrubá-lo ou assassiná-lo, diz que Bogotá procura "iniciar um conflito militar".

Guaidó disse que está trabalhando "em parceria" com a Colômbia "para resolver a crise humanitária e combater grupos irregulares (colombianos) na Venezuela".

Ele acrescentou que a tecnologia de satélite começou a ser usada com esse objetivo para detectar a localização de grupos irregulares, embora não esteja claro como ele implementa essa colaboração com Bogotá, pois na prática Guaidó não tem controle sobre o aparato estatal e as Forças Armadas, leais ao regime chavista.

Maduro "não entende que seu tempo está se esgotando e precisamos de uma solução do conflito na Venezuela", acrescentou Guaidó, que desde janeiro tenta, sem sucesso, tirar o governante chavista do poder e depois passar para um período de transição seguido de eleições presidenciais "livres".


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