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Estado de Minas

Com ventos de 300 km/h, furacão Dorian atinge as Bahamas

Depois das Bahamas, o furacão deve se aproximar da costa leste da Flórida na segunda-feira à noite


postado em 01/09/2019 16:19 / atualizado em 01/09/2019 16:49

Da Casa Branca, o presidente dos Estados unidos, Donald Trump, pediu vigilância máxima contra este furacão (foto: Noaa/Rammd/Divulgação/AFP)
Da Casa Branca, o presidente dos Estados unidos, Donald Trump, pediu vigilância máxima contra este furacão (foto: Noaa/Rammd/Divulgação/AFP)
O furacão Dorian atingiu as Bahamas neste domingo, com ventos de cerca de 300 km/h, informou o Centro Nacional de Furacões (NHC), citando "condições catastróficas" no noroeste do arquipélago.


Segundo o NHC, o furacão de categoria 5 (no topo da escala chamada Saffir-Simpson) tocou a terra em Elbow Cay, que faz parte das Ilhas Ábaco, nas Bahamas, às 16h40 GMT (13h40 de Brasília).


Pouco antes, o instituto informou que o Dorian tinha se tornado o "furacão mais violento da história moderna no noroeste das Bahamas". Seu diretor, Jen Graham, garantiu que se trata de "uma situação extremamente perigosa".


Os ventos do Dorian alcançam os 295 km/h e o CNH alertou para a "destruição extrema das áreas afetadas".


Hubert Minnis, primeiro-ministro do arquipélago formado por 700 ilhotas e localizado entre a Flórida, Cuba e o Haiti, pediu para a população se refugiar o mais rápido possível.


"Estamos enfrentando um furacão (...) como nunca vimos antes na história das Bahamas", disse ele em coletiva de impresa, segundo o Nassau Guardian. O político teria começado a chorar em seguida.


"As pessoas ainda estão traumatizadas pelo furacão Matthew (de 2016), mas este é ainda pior", disse à AFP Yasmin Rigby, moradora de Freeport, principal cidade da ilha.


"Os ventos começaram a aumentar um pouco", disse Lucy Worboys, moradora da capital, Nassau.


Da Casa Branca, o presidente dos Estados unidos, Donald Trump, pediu vigilância máxima contra este furacão "muito, muito poderoso".


- Difícil de prever -


Depois das Bahamas, o furacão deve se aproximar da costa leste da Flórida na segunda-feira à noite e na terça-feira, mas é difícil prever com que intensidade atingirá o estado americano após a mudança de trajetória.


"Ele está se deslocando e é muito difícil de prever", afirmou o presidente Donald Trump no sábado, ao indicar que Geórgia, Carolina do Sul e Carolina do Norte poderiam estar na linha de frente.


"Inicialmente, iria atingir diretamente a Flória", mas agora parece se dirigir para a Geórgia e a Carolina do Sul, disse, acrescentando que o trajeto do Dorian pode mudar novamente. Trump cancelou a viagem à Polônia no fim de semana para monitorar a situação.


O governador da Carolina do Sul, Henry McMaster, declarou emergência no estado. "A força e a imprevisibilidade da tempestade nos obriga a estar preparados para todos os cenários", disse.


O estado de emergência já havia sido declarado na Flórida e em vários condados do estado da Geórgia. A medida permite uma mobilização maior dos serviços públicos estaduais e recorrer, em caso de necessidade, à ajuda federal.


Uma evacuação obrigatória foi ordenada nas regiões costeiras de Palm Beach e no condado de Martin, na Flórida.


Embora Miami pareça ter escapado da tempestade, os moradores continuavam cautelosos, e as autoridades ainda distribuem sacos de areia para controlar as inundações na cidade.


O governador da Flórida, o republicano, Ron DeSantis, pediu aos moradores que "permaneçam alertas".


"Estou de guarda porque ainda pode evoluir, nas 12 ou 24 horas antes de o furacão chegar à costa, tudo pode mudar", disse David Duque, de 30 anos.


 


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