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Estado de Minas

Cientistas britânicos fabricam vodca 'não radioativa'; entenda

Estes cientistas pretendem criar uma empresa com vocação social, chamada Sociedade de licores de Chernobyl, com a qual querem comercializar em pequena escala seus primeiros produtos durante este ano


postado em 08/08/2019 19:31 / atualizado em 08/08/2019 19:48

A equipe inglesa trabalhou com outros cientistas ucranianos para elaborar a bebida(foto: HO / University of Portsmouth / AFP )
A equipe inglesa trabalhou com outros cientistas ucranianos para elaborar a bebida (foto: HO / University of Portsmouth / AFP )
Uma equipe de cientistas britânicos colaborou na fabricação da "ATOMIK", uma vodca não radioativa produzida com grãos obtidos perto da zona de Chernobyl (Ucrânia), contaminada no acidente da usina nuclear de 1986, indicou nesta quinta-feira a universidade de Portsmouth.


"É a garrafa de álcool mais importante do mundo, já que ajudará no progresso das comunidades que vivem na zona acidentada e em seus arredores", afirmou o professor Jim Smith.


Os pesquisadores britânicos encontraram radioatividade nos cereais mas graças a um processo de destilação conseguiram fazer com que a única radioatividade fosse de carbono 14, ou seja, "o mesmo nível que em qualquer outro álcool forte", afirma o comunicado.


A equipe inglesa trabalhou com outros cientistas ucranianos para elaborar a bebida.


Após o acidente nuclear, foi estabelecido um perímetro de 30 quilômetros em volta de usina onde o cultivo estava proibido, exceto para as pequenas plantações.


"Milhares de pessoas ainda vivem nesta zona onde as explorações de terras agrícolas e os investimentos estão proibidos", recordou Smith.


Estes cientistas pretendem criar uma empresa com vocação social, chamada Sociedade de licores de Chernobyl, com a qual querem comercializar em pequena escala seus primeiros produtos durante este ano. Três quartos dos lucros serão destinados à comunidade local.


O acidente na usina de Chernobyl, em 26 de abril de 1986, provocou 30 mortos e centenas de afetados com doenças relacionadas com o acidente.


As autoridades evacuaram dessa zona 350.000 pessoas e os cientistas consideram que a radioatividade levará 24.000 anos para desaparecer.


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