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Estado de Minas

Trump ratifica lei sobre indenização a vítimas do 11/9


postado em 29/07/2019 17:01

O presidente americano, Donald Trump, ratificou nesta segunda-feira (29) uma lei que garante ajuda médica vitalícia aos bombeiros, policiais e socorristas que ficaram doentes após terem participado das operações de buscas e resgate que se seguiram aos atentados de 11 de setembro de 2001, em Nova York.

"Nossa nação tem com cada um de vocês uma dívida enorme, que nenhuma palavra, nenhum ato, poderão pagar jamais", disse o presidente americano nos jardins da Casa Branca, dirigindo-se a 60 socorristas presentes no dia dos atentados.

A ratificação desta medida por Trump encerra um capítulo doloroso para os sobreviventes daqueles dias e os parentes das vítimas, que até agora precisavam pedir periodicamente ao Congresso a renovação do fundo de indenização.

Razão de enfrentamentos políticos, o Victim Compensation Fund corria risco de ficar sem recursos, mas a nova lei estende sua vigência até 2092.

Os atentados de 11 de setembro de 2001 deixaram mais de 3.000 mortos, a maioria em Manhattan, após o desmoronamento das Torres Gêmeas, e mais de 6.000 feridos.

Outros milhares de pessoas sofreram posteriormente com doenças, inclusive câncer, em consequência da exposição às emanações tóxicas que recobriram Wall Street durante várias semanas depois dos ataques.

"Os primeiros socorristas vindos de todo o país (...) trabalharam durante jornadas intermináveis e noites em claro. Lutaram para ajudar cada uma das pessoas presas nos escombros, e depois buscaram durante meses os restos das pessoas falecidas", disse Trump.

O presidente, nascido em Nova York, assegurou que esteve presente em Manhattan nos dias que se seguiram aos atentados.

"Eu também estive ali. Não me considero um dos primeiros a chegar, mas estive ali. Passei muito tempo lá ao lado de vocês", disse.

Não há dados claros sobre quanto tempo Trump permaneceu no "Ground Zero", a zona rapidamente bloqueada pela Polícia.

No passado, o atual presidente disse, sem aportar provas, que tinha enviado mais de 200 funcionários a participar das operações de limpeza.


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