A empresa aeronáutica Boeing deve rever as modificações feitas no seu sistema de estabilização MCAS, que foi envolvido na queda fatal de uma aeronave 737 MAX em 8 de outubro, informou a Administração Federal de Aviação (FAA) nesta segunda-feira (1).
"A FAA não vai aprovar o programa (...) enquanto a agência não estiver satisfeita" com a atualização que lhe foi apresentada, disse o regulador de transporte aéreo americano.
A decisão representa um golpe para a Boeing, que anunciou em 27 de março que havia finalizado as modificações do MCAS e estava disposta a trabalhar com os reguladores para obter a autorização para colocar seu 737 MAX de volta no céu.
A FAA proibiu voos desse modelo após o acidente que deixou 157 mortos na Etiópia em 10 de março. Essa catástrofe apresentou várias semelhanças com as quais ele tirou a vida de 189 pessoas em outubro no mar de Java.