(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Tesouro dos EUA diz que China não manipula iuane, mas não é transparente


postado em 17/10/2018 19:47

O governo dos Estados Unidos reconheceu novamente em um relatório divulgado nesta quarta-feira (17) que a China não desvaloriza o iuane a fim de aumentar suas exportações, como o presidente Donald Trump afirmou várias vezes.

Em um relatório sobre câmbio que é apresentado duas vezes ao ano ao Congresso, o Tesouro diz que "nenhum país parceiro importante" manipulou sua moeda em 2018, e que a intervenção direta do banco central chinês foi "limitada".

No entanto, o relatório critica "a falta de transparência" na política cambial do país asiático, e manifesta preocupações sobre "a recente fraqueza de sua moeda", o iuane ou o renminbi.

Segundo o relatório, a moeda chinesa se desvalorizou 7% em relação ao dólar desde meados de junho.

O Tesouro, que não pôde estabelecer formalmente uma intervenção de Pequim em sua moeda, indica que o enfraquecimento do yuan "representa grandes desafios para se alcançar intercâmbios mais equilibradas".

A última vez que a China foi acusada pelo Congresso de manipular o yuan foi em 1994.

Agora, os Estados Unidos colocam a China sob vigilância junto com outros cinco países: Alemanha, Índia, Japão, Coreia do Sul e Suíça.

"Continuaremos a monitorar as práticas cambiais chinesas e manteremos diálogos com o Banco Popular da China", disse o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, em um comunicado.

O iuane fraco, disse Mnuchin, "não vai na direção necessária para reduzir o grande superávit comercial da China" com os Estados Unidos.

E, portanto, vai contra os objetivos de Trump. Nos últimos quatro trimestres, o déficit comercial americano com o país asiático atingiu o recorde de 390 bilhões de dólares, detalha o relatório.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)