
O documento expressa condolências à família da jovem e condena o uso excessivo da força na repressão aos protestos que ocorrem naquele país desde abril, quando a população rejeitou uma proposta de reforma previdenciária depois abandonada pelo governo. A universitária foi morta a tiros.
"Diante do ocorrido, o governo brasileiro torna a condenar o aprofundamento da repressão, o uso desproporcional e letal da força e o emprego de grupos paramilitares em operações coordenadas pelas equipes de segurança, conforme constatado pelo Mecanismo Especial de Seguimento para a Nicarágua instalado para implementar as recomendações da Comissão Interamericana de Direitos Humanos", diz a nota.
"Ao repudiar a perseguição de manifestantes, estudantes e defensores dos direitos humanos, o governo brasileiro volta a instar o governo da Nicarágua a garantir o exercício dos direitos individuais e das liberdades públicas", acrescenta.
(Lu Aiko Otta)
