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Estado de Minas

Trump diz que aliados dos EUA tratam país injustamente no comércio


postado em 20/06/2018 21:54

São Paulo, 20 - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira que está trabalhando para conseguir acordos comerciais bons e justos para o país e que as ações tomadas pelo governo até este momento em relação ao comércio serão positivas para a economia americana. "Temos muitos amigos, mas, muitas vezes, eles nos tratam como inimigos nas nossas relações comerciais. Antes, os países tiravam vantagem de nós, mas agora isso não acontece mais", disse o republicano.

Participando de mesa redonda em Duluth, Minnesota, sobre como proteger os trabalhadores americanos, Trump comentou que as pessoas e os mercados "às vezes não entendem que estamos avançando em todos os sentidos quando somos duros no comércio". No entanto, ele afirmou que, mesmo assim, indicadores mostram bons resultados econômicos dos EUA apesar das "pequenas perturbações" decorrentes das relações comerciais americanas. "A era de rendição econômica do nosso país acabou", disse Trump diante dos presentes.

O republicano não poupou o México de suas críticas durante o evento. De acordo com Trump, o México consegue "fazer fortuna" por estar no Tratado Norte-Americano de Livre Comércio (Nafta, na sigla em inglês) "e não impede a imigração ilegal para cá". Ele afirmou, ainda, que as leis de imigração dos EUA são "as mais fracas e patéticas" do mundo e ressaltou que, se seu governo abrandar o tom quanto à questão imigratória, "milhares de pessoas virão para cá ilegalmente. Não podemos deixar isso acontecer", disse, reafirmando que o país precisa de uma fronteira "muito forte" e pedindo pela construção de um muro ao sul do país.

No evento, Trump disse, ainda, que pretende vencer em Minnesota na eleição presidencial de 2020. "Mais um discurso e eu teria vencido aqui", disse o presidente americano, que revelou que "Mantenha a América Grande" será o slogan de sua campanha em dois anos. Ele comentou, ainda, que o secretário de Saúde dos EUA, Alex Azar, divulgará nos próximos dias um plano de reforma na saúde e afirmou que farmacêuticas e seguradoras de saúde têm problemas que precisam ser consertados.

(Victor Rezende)


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