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Estado de Minas

Presidente egípcio Al Sissi anuncia que vai tentar reeleição


postado em 19/01/2018 22:06

O presidente egípcio, Abdel Fatah al Sissi, anunciou nesta sexta-feira (19), em um discurso, que vai tentar a reeleição no pleito de março.

Al Sissi, que dirige o país com mão de ferro desde que foi eleito, em 2014, fez este anúncio em um discurso durante uma conferência no Cairo, retransmitida ao vivo pela TV estatal.

"Anuncio minha candidatura para o cargo de presidente da República", declarou Al Sissi em um pronunciamento à nação transmitido na televisão.

O presidente aparece como grande favorito às eleições, que a oposição considera "perdidas de entrada".

Durante a conferência, batizada "História de uma Nação" e na qual Al Sissi detalhou os feitos de sua Presidência, convocou os egípcios a participar maciçamente das eleições.

"Independentemente de para quem vá seu voto, tudo o que espero de vocês é que mostrem ao mundo sua participação nas eleições e elejam quem vocês desejarem", disse o presidente.

Em 2013, quando ainda era chefe das Forças Armadas, Al Sissi destituiu o islamita Mohamed Mursi, o primeiro presidente democraticamente eleito no Egito, para depois iniciar uma sangrenta repressão contra seus partidários, dos quais milhares foram detidos e centenas morreram, assim como contra a oposição liberal.

Desde então, o país foi objeto de vários atentados, obra principalmente do grupo Estado Islâmico (EI) e dirigidos sobretudo contra as forças de segurança no norte do Sinai.

Desde abril passado, o Egito se encontra em estado de emergência, após ataques mortais contra igrejas coptas, reivindicados pelo EI.

Os aspirantes têm até 29 de janeiro para registrar sua candidatura.

A campanha presidencial começará oficialmente em 24 de fevereiro e terminará em 23 de março.

Segundo a Autoridade Nacional Eleitoral, o primeiro turno das presidenciais será entre 26 e 28 de março, e o segundo, se necessário, entre 24 e 26 de abril.

Essas serão as terceiras eleições desde a queda do regime de Hosni Mubarak, em 2011 após uma revolta popular.


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