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Estado de Minas

Brasil prejudica resultado financeiro em 2016 da Ab InBev, líder mundial de cervejas

Empresa alega que "os volumes de cerveja foram reduzidos, os produtos sofreram e o custo das vendas aumentou em comparação (com o exercício anterior) pela desvalorização do real"


postado em 02/03/2017 06:37 / atualizado em 02/03/2017 10:57

(foto: Divulgação)
(foto: Divulgação)

A Anheuser-Busch (AB) InBev, líder mundial entre as cervejas, anunciou nesta quinta-feira uma queda de 43% no lucro líquido em 2016, a 4,85 bilhões de dólares.

E um dos principais culpados é o Brasil, segundo maior mercado consumidor de cerveja no planeta.

O Ebitda da empresa caiu 3,6% no último trimestre do ano e 0,1% na comparação entre 2015 e 2016, devido a um "resultado muito frágil no Brasil no segundo semestre".

Excluindo-se o Brasil, o indicador subiria 6,4% e 6,3% nos dois períodos, respectivamente. O Ebtida é o lucro antes de se excluírem os juros, taxas, depreciação e amortização.

A queda é explicada por "um aumento dos custos financeiros líquidos" e "efeitos de câmbio desfavoráveis", segundo o grupo de capital belga e brasileiro em um comunicado.

"Quando não alcançamos nossos objetivos assumimos a responsabilidade. Os resultados do exercício 2016 foram decepcionantes, de modo que a maioria dos membros do comitê executivo não receberá nenhum bônus este ano", afirmou a empresa.

Sem estabelecer metas precisas para 2017, a AB InBev indicou que olha para o futuro "com confiança" após a fusão com a britânica SABMiller.

"Com nossos novos colegas, nossa ambição continua sendo construir uma empresa que dure não apenas 10 anos, e sim ao menos durante os próximos 100 anos", destacou.

O volume de negócios subiu 4,4%, a 45,517 bilhões de dólares em 2016. E as vendas de suas três marcas mundiais também registraram alta: Budweiser (+2,8%), Corona (+14,8%) e Stella Artois (+6,3%).

BRASIL

Ao comentar a situação no Brasil, a empresa afirma que "os volumes de cerveja (...) foram reduzidos, os produtos sofreram e o custo das vendas aumentou em comparação (com o exercício anterior) pela desvalorização do real". 

Mas a AB InBev destaca que a perspectiva no Brasil continua "positiva", já que considera "inevitável períodos de volatilidade em sua trajetória de crescimento a longo prazo", que deve ser estimulada por uma "evolução demográfica favorável, a eliminação das disparidades regionais em termos de renda per cápita e a demanda de produtos inovadores".


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