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Estado de Minas

Morre em tiroteio o suspeito do ataque a uma feira de Natal em Berlim

A informação é do governo italiano; o homem teria enfrentado policiais num posto de controle de rotina


postado em 23/12/2016 08:43 / atualizado em 23/12/2016 09:14


O ministro italiano do Interior, Marco Minniti, confirmou nesta sexta-feira que o homem morto na madrugada desta sexta-feira em Milão é, "sem nenhuma sombra de dúvida", Anis Amri, suspeito de ter executado o ataque contra uma feira de Natal em Berlim na segunda-feira passada.

O homem sacou uma arma "sem titubear" em um posto de controle de rotina da polícia e foi morto, afirmou o ministro em uma entrevista coletiva.

O atentado

Na segunda-feira à noite (19), um caminhão foi lançado contra uma multidão em uma feira de Natal no centro de Berlim, deixando doze mortos e 48 feridos.

 

O mercado natalino atingido pelo caminhão, que partiu para cima de transeuntes e rolou sobre a calçada, fica no centro da capital, a dois passos da Gedächtniskirche - a Igreja da Lembrança, uma das principais atrações turísticas berlinenses - e de uma movimentada avenida de comércio, a Kurfürstendamm.

 

No local, um turista entrevistada pela AFP disse não saber se o motorista "estava bêbado", ou se ele lançou o caminhão de forma deliberada, "mas ele não procurou parar, ele simplesmente continuou".

"Havia sangue e corpos por todos os lados", incluindo crianças e idosos, completou ela.

 

Por causa da tragédia, a Polícia alemã pediu à população que ficasse em casa, como medida de precaução, até que se confirmasse a versão de que teria sido mesmo um atentado.

(foto: AFP)
(foto: AFP)

Reações

Pelas circunstâncias, o evento ressucitou na memória mundial o atentado de 14 de julho de 2016, em Nice, na França, quando um caminhão atropelou várias pessoas no Passeio dos Ingleses, no dia da festa nacional do país. Por isso, a França manifestou prontamente sua solidariedade.

O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, disse que ficou "entristecido" com o episódio.

Os americanos também reagiram, condenando o "ataque terrorista"."Os Estados Unidos condenam nos termos mais firmes o que parece ser um atentado terrorista em um mercado de Natal de Berlim", afirmou o porta-voz de Segurança Nacional da Casa Branca, Ned Price, em um comunicado.

O suspeito

Autoridades alemãs identificaram dois dias depois um tunisiano de 23 anos como principal suspeito do atentado. Os documentos del foram encontrados na cabine do caminhão.

Anis Amri nasceu em Tataouine, na Tunísia, em 1992.

Uma recompensa de 100 mil euros (cerca de R$ 350 mil) foi oferecida a quem desse informações que levassem à prisão do tunisiano.

Ele era investigado por terrorismo e seria alvo de deportação, afirmou uma graduada autoridade do setor de segurança do estado alemão onde o homem havia se registrado.

Anis Amri estava no radar da inteligência da Alemanha e era investigado por promotores estaduais sob suspeita de planejar um ataque, segundo as autoridades.

“Esta pessoa atraiu a atenção de várias agências de segurança na Alemanha por causa de contatos com o meio radical islâmico”, afirmou Ralf Jäger, ministro de Interior do Estado da Renânia do Norte-Vestfália, em entrevista coletiva. O pedido de asilo do tunisiano foi rejeitado em junho de 2016, mas ele não foi deportado por não ter um passaporte válido, segundo a autoridade.

Autoridades disseram que o suspeito entrou na Alemanha em julho de 2015.

 


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