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Estado de Minas

Prosseguem os intensos incêndios na região canadense de Fort McMurray


postado em 09/05/2016 14:46

Os bombeiros continuavam nesta segunda-feira a proteger as infraestruturas da ameaça dos enormes incêndios que atingem a região canadense de Fort McMurray, especialmente as de petróleo, pulmão econômico da província de Alberta, onde a chefe de governo fará uma primeira avaliação dos danos.

Os meios envolvidos na luta contra o fogo, que tem 34 focos, dos quais cinco ainda estão fora de controle - em uma província do tamanho da França - são impressionantes: cerca de 1.500 bombeiros, 150 helicópteros e 30 aviões.

A isso, somam-se 300 máquinas que permitem arrancar ervas daninhas e árvores a dezenas de metros das infraestruturas e, assim, protegê-las das chamas.

Embora o fogo continue avançando nas florestas do leste da Fort McMurray, as condições meteorológicas - um ar mais úmido, pancadas de chuva isoladas e ventos menos intensos - retardavam seu avanço e davam um pouco mais de esperança.

Estas condições ajudavam os bombeiros a manter as chamas longe das minas de areia betuminosa das companhias petrolíferas, edifícios industriais e todas as estruturas necessárias para o regresso dos residentes.

Avaliação dos danos

Rachel Notley, primeira-ministra da província petrolífera de Alberta, pretende fazer nesta segunda-feira uma primeira estimativa dos danos causados pelo fogo, que começou há mais de uma semana, e que forçou a evacuação de Fort McMurray, de várias cidades vizinhas e das imensas bases das companhias petrolíferas.

Cerca de 100.000 pessoas deixaram a região e o primeiro objetivo das autoridades é assegurar as condições de segurança para o retorno das populações, mas também permitir a retomada do trabalho das companhias, da administração pública e do comércio.

Depois de uma semana dedicada à evacuação dos moradores e à proteção das infraestruturas, a segunda fase agora é "avaliar os danos para identificar as prioridades", afirmou Scott Long, diretor dos serviços de emergência de Alberta.

"A reconstrução da zona atingida não será rápida ou fácil (...) e é essencial garantir que isso seja feito com segurança", afirmou, por sua vez, Ralph Goodale, ministro Federal da Segurança Pública, que pediu às pessoas para serem pacientes.

O primeiro passo será levar transformadores e equipamentos de geração de energia, restabelecer as unidades de tratamento de água, retomar o trabalho do hospital e das clínicas, bem como das escolas e dos serviços municipais, explicou Scott Long.

As companhias de petróleo fecharam várias de suas unidades de produção na região, com a consequente queda na produção da ordem de 1 a 1,5 milhões de barris por dia. Uma dificuldade que deve durar vários dias, o tempo necessário para trazer de volta milhares de empregados.

Ajuda

Embora o centro de Fort McMurray não tenha sido afetado pelos incêndios, algumas áreas residenciais a oeste e norte da cidade foram devastadas, com as casas de milhares de pessoas reduzidas a cinzas.

As pessoas evacuadas foram alojadas em centros de acolhida temporários, dormitórios universitários e campings, todos a centenas de km de Fort McMurray.

Uma comunidade aborígine estabelecida ao sudeste de Fort McMurray, que continua ameaçada pelo fogo, recebeu 5 toneladas de suprimentos por helicóptero.

Milhares de pessoas evacuadas receberão ajuda do governo regional antes de quarta-feira. A ajuda foi fixada em 1.250 dólares canadenses (cerca de US$ 1.000) por adulto e 500 por dependente.

As companhias de seguros também desbloquearam fundos.


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