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Estado de Minas

Raúl Castro recebe honras militares em visita a Paris

Presidente cubano percorreu a avenida Champs Elysees em sua primeira visita oficial ao país


postado em 01/02/2016 08:10 / atualizado em 01/02/2016 09:45

Castro visitou o túmulo do soldado desconhecido na manhã desta segunda-feira, 01. À tarde, presidente se encontra com François Hollande(foto: JACKY NAEGELEN / AFP PHOTO)
Castro visitou o túmulo do soldado desconhecido na manhã desta segunda-feira, 01. À tarde, presidente se encontra com François Hollande (foto: JACKY NAEGELEN / AFP PHOTO)

O governo francês concedeu honras militares nesta segunda-feira na Champs Elysees ao presidente cubano, Raúl Castro, que iniciou uma visita de Estado de forte componente econômico. O presidente chegou ao Arco do Triunfo depois de percorrer a avenida Champs Elysees, decorada para a ocasião com bandeiras francesas e cubanas. Esta foi a primeira visita oficial do presidente cubano à França.

Na cerimônia foram interpretados os respectivos hinos nacionais, e o líder cubano depositou flores no túmulo do soldado desconhecido, ao lado da ministra da Ecologia, Ségolène Royal, a número três do governo. Perto do local era possível observar pequenos grupos de simpatizantes castristas segurando bandeiras cubanas. Após a cerimônia, Raúl Castro percorreu a Champs Elysees escoltado pela Guarda Republicana francesa a cavalo.

Castro, que aterrissou no sábado na capital francesa, se reunirá durante a tarde com o presidente François Hollande no Palácio do Eliseu, onde serão assinados vários acordos, um deles sobre a anulação de parte da dívida cubana com Paris.

A França foi recentemente o artífice de um acordo sobre a dívida cubana com seus credores do Clube de Paris. O governo de Hollande acredita que este acordo permitirá aprofundar suas relações com a ilha e aproveitar sua progressiva abertura econômica. Em virtude deste convênio, a ilha conseguiu o perdão de 8,5 bilhões de dólares, o que deve desbloquear seu acesso aos mercados financeiros enquanto espera o fim do embargo americano imposto em 1962, condenado há anos pela França.

Segundo uma fonte diplomática francesa, a questão dos direitos humanos em Cuba também estará na agenda das discussões bilaterais. A França será sempre vigilante em relação aos direitos humanos e levantará a questão sempre que for necessário, mas considera que "o diálogo é o mais eficaz" para fazer as coisas neste campo avançarem, comentou outra fonte diplomática.


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