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Estado de Minas

Obama telefona à Dilma para agradecer atuação do Brasil na cúpula do clima em Paris

Líderes concordaram que os Estados Unidos e Brasil devem trabalhar juntos quando o acordo de combate à mudança climática for implementado


postado em 15/12/2015 09:37 / atualizado em 15/12/2015 10:24

Obama e Dilma se cumprimentam durante cúpula do G20 na Turquia(foto: AFP PHOTO/SAUL LOEB)
Obama e Dilma se cumprimentam durante cúpula do G20 na Turquia (foto: AFP PHOTO/SAUL LOEB)

O presidente norte-americano Barack Obama, telefonou nessa segunda-feira, para a presidente Dilma Rousseff para agradecê-la pela atuação do Brasil na obtenção do acordo de combate à mudança climática aprovado em Paris no sábado.

Segundo nota da Casa Branca, Dilma enfatizou a importância da liderança dos Estados Unidos no sucesso das negociações. "Ambos os presidentes concordaram em relação à importância de os Estados Unidos e Brasil trabalharem juntos quando dermos início à fase de implementação do acordo", disse o texto.

Em nota, o Palácio do Planalto informou que Dilma "parabenizou o presidente Obama pela liderança firme e proativa dos Estados Unidos nas negociações de Paris". O texto diz ainda que a presidente "expressou sua convicção de que a cooperação entre Brasil e Estados Unidos, ao longo de 2016, trará resultados positivos para o desenvolvimento e a paz mundial".

Na segunda-feira passada, Dilma e Obama já haviam conversado por telefone sobre a Cúpula do Clima de Paris e se comprometeram a trabalhar juntos por um acordo “ambicioso” sobre mudança climática.

COP-21

Nesse sábado, entre muitos aplausos e lágrimas, ministros de 195 países aprovaram o "Acordo de Paris", primeiro marco jurídico universal de luta contra o aquecimento global. O documento histórico da 21ª Conferência do Clima (COP-21) das Nações Unidas terá caráter "legalmente vinculante", e define, pela primeira vez um acordo válido para todas as nações, que terão de organizar estratégias para limitar o aumento médio da temperatura da Terra a 1,5ºC até 2100.

O acordo prevê US$ 100 bilhões por ano para projetos de adaptação dos efeitos do aquecimento a partir de 2020. Trata-se do mais amplo entendimento na área desde o Protocolo de Kyoto, assinado em 1997.


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