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Estado de Minas

Obama celebra acordo "forte" que marca ponto de inflexão em crise climática

"O acordo de Paris não resolve o problema, mas estabelece o marco sustentável que o mundo necessita para resolver a crise climática", disse


postado em 12/12/2015 22:01 / atualizado em 12/12/2015 22:37

Obama em pronunciamento sobre o resultado da COP-21 neste sábado(foto: NICHOLAS KAMM / AFP)
Obama em pronunciamento sobre o resultado da COP-21 neste sábado (foto: NICHOLAS KAMM / AFP)

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, celebrou neste sábado a adoção de um acordo "forte" em Paris, que possivelmente marcará um "ponto de inflexão" na luta contra o aquecimento global.

"O acordo de Paris não resolve o problema, mas estabelece o marco sustentável que o mundo necessita para resolver a crise climática", disse Obama na Casa Branca. "Cria o mecanismo e a arquitetura para enfrentar este desafio de maneira eficaz", acrescentou. "Além disso, este acordo é um sinal forte para dizer que o mundo está decididamente inclinado para um futuro com baixo carbono", disse. E considerou que isso deveria estimular os investimentos e a inovação nas energias limpas "a um ritmo sem precedentes".

Neste sábado em Paris 195 países aprovaram um histórico acordo mundial contra o aquecimento global, que une pela primeira vez nessa luta países ricos e em desenvolvimento. "Estou convencido de que este momento pode marcar um ponto de inflexão para o mundo", expressou o presidente norte-americano, que admitiu que o caminho não será fácil.

Obama lembrou que a crise climática foi uma de suas prioridades desde que chegou ao governo em 2009 e estimou que seu país é "líder" na luta contra o aquecimento global. Também agradeceu aos países "grandes ou pequenos, desenvolvidos ou em desenvolvimento, por terem trabalhado juntos para enfrentar uma ameaça que diz respeito a todos"."Juntos, mostramos o que é possível fazer quando o mundo está unido", concluiu Obama.


O Acordo de Paris substituirá a partir de 2020 ao atual Protocolo de Kyoto. O texto, de 31 páginas em inglês, vincula o destino das grandes potências emissoras de gases de efeito estufa, como Estados Unidos e China, ao das pequenas ilhas do Pacífico ameaçadas pelo aumento do nível dos oceanos. Os países industrializados, responsáveis históricos do problema, deverão ajudar financeiramente os países em desenvolvimento.


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