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Estado de Minas

Manifestantes pró-curdos protestam na Europa após atentado que matou ao menos 95


postado em 10/10/2015 17:25 / atualizado em 10/10/2015 22:08

Milhares de pessoas tomaram as ruas de Istambul, na Turquia, contra atentados na capital, Ancara(foto: OZAN KOSE/AFP )
Milhares de pessoas tomaram as ruas de Istambul, na Turquia, contra atentados na capital, Ancara (foto: OZAN KOSE/AFP )
Manifestantes protestaram neste sábado em diversas cidades da França e em Zurique para denunciar o duplo atentado que deixou ao menos 95 mortos e mais de 200 feridos em Ancara, a capital da Turquia, constatou a Agência France Presse. Em Paris, cerca de mil manifestantes, a maioria de origem curda, protestaram pacificamente, no início da tarde, na Praça da República, exibindo bandeiras do partido turco pró-curdo pela democracia dos povos (HDP).

"O Conselho Democrático Curdo na França condena energicamente este atentado covarde e imundo. Os povos da Turquia não se deixarão intimidar por estas agressões contra os que lutam pela paz. Abaixo a guerra suja e o terrorismo de Estado na Turquia!" - declarou a organização do protesto em um comunicado.

Em Marselha, no sul da França, onde vive uma importante comunidade curda, centenas de pessoas responderam ao apelo do Centro Democrático dos Curdos da cidade para uma passeata no Porto Velho, aos gritos de "Erdogan assassino" e "A Turquia massacra civis". Em Estrasburgo, cerca de 400 pessoas protestaram, segundo a polícia, na principal praça da cidade, onde observaram um minuto de silêncio em homenagem às vítimas.

Na cidade suíça de Zurique, mais de mil pessoas protestaram pacificamente contra o ataque na Turquia, em um ato que ocupou durante mais de duas horas o centro da cidade. "Parem o terror de Estado na Turquia", dizia um dos cartazes carregados pelos manifestantes.

O ataque ocorreu pouco antes do início de uma manifestação pacifista convocada pela oposição pró-curda, a três semanas de eleições legislativas antecipadas. Segundo o primeiro-ministro turco Ahmed Davutoglu, que decretou três dias de luto nacional, o atentado foi supostamente executado por dois suicidas, e os principais suspeitos são o Estado Islâmico (EI), o partido Frente Revolucionária de Libertação do Povo (DHKP-C), de extrema-esquerda, e o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).


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