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Estado de Minas

Novo atentado suicida dos talibãs em Cabul deixa 5 mortos


postado em 10/08/2015 08:22

Um atentado suicida dos rebeldes talibãs com carro-bomba perto do aeroporto de Cabul matou pelo menos cinco civis nesta segunda-feira e deixou vários feridos, no ataque mais recente da onda de ações que afeta a capital do Afeganistão.

A reivindicação do ataque foi feita por Zabihulah Mujahid, porta-voz habitual dos insurgentes islamitas. De acordo com ele, os alvos eram "dois veículos das tropas estrangeiras".

Os soldados estrangeiros e as forças de segurança afegãs são os principais alvos dos talibãs, mas os civis são as principais vítimas do conflito afegão. Segundo a ONU, 1.592 civis morreram e 3.329 ficaram feridos no primeiro semestre de 2015.

"O ataque desta segunda-feira matou cinco civis e deixou 16 feridos, incluindo crianças", afirmou Ebadulah Karimi, porta-voz da polícia de Cabul.

O ministério do Interior chamou o atentado de "ato odioso contra os valores da humanidade".

Os talibãs cometeram outros ataques na última semana em Cabul, incluindo um que matou 27 pessoas diante da Academia de Polícia na sexta-feira.

Esta é a primeira onda de ataques de grande magnitude desde a designação de um novo líder dos talibãs, o mulá Akhtar Mansur, em substituição ao falecido mulá Omar.

A explosão desta segunda-feira aconteceu na primeira barreira que leva ao aeroporto, explicou Sayed Gul Agha Ruhani, chefe adjunto de polícia de Cabul.

A explosão aconteceu no início da tarde na estrada, geralmente congestionada, do aeroporto, que tem o acesso supervisionado por vários postos de controle militares.

De acordo com uma fonte do aeroporto internacional da capital afegã, todos os voos foram suspensos por algumas horas.

A nomeação de um novo líder dos talibãs afegãos, o mulá Akhtar Mansur, provocou divergências dentro da rebelião islamita, já que algumas pessoas, incluindo parte da família do antecessor, criticam uma designação "rápida e não consensual".

Analistas consideram que a onda de atentados pode servir ao mulá Mansur para consolidar sua autoridade e persuadir os céticos sobre sua determinação de prosseguir com a jihad, na mesma linha do mulá Omar.


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