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Estado de Minas

Comandante do barco da morte é preso na Itália

Justiça italiana confirmou nesta sexta-feira a prisão do capitão do barco com emigrantes que naufragou no domingo passado, na costa da Líbia, deixando mais de 700 mortos


postado em 24/04/2015 20:27 / atualizado em 24/04/2015 20:46

Mohammed Ali Malek, que estava armado de um bastão e uma pistola no barco, será acusado de homicídio culposo, naufrágio culposo, incitação à imigração clandestina e sequestro por ter trancado homens, mulheres e crianças no porão, condenando todos à morte(foto: ALBERTO PIZZOLI/AFP )
Mohammed Ali Malek, que estava armado de um bastão e uma pistola no barco, será acusado de homicídio culposo, naufrágio culposo, incitação à imigração clandestina e sequestro por ter trancado homens, mulheres e crianças no porão, condenando todos à morte (foto: ALBERTO PIZZOLI/AFP )

A justiça italiana confirmou nesta sexta-feira a prisão do capitão do barco com emigrantes que naufragou no domingo passado, na costa da Líbia, deixando mais de 700 mortos, informou uma fonte judicial.

Uma decisão preliminar de um juiz de instrução confirmou a prisão do tunisiano Mohammed Ali Malek - que numerosos passageiros apontaram como sendo o capitão do barco que naufragou no Mediterrâneo com cerca de 750 emigrantes a bordo - e de seu suposto cúmplice, o sírio Mahmoud Bikhit.

O processo continuará no sábado com o interrogatório de testemunhas, visando a denúncia formal dos dois suspeitos. Na sexta-feira, sobreviventes revelaram que dois somalis que faziam parte da tripulação e que tinham as chaves do porão onde estavam trancados centenas de passageiros também morreram no naufrágio.

O capitão - que estava armado de um bastão e uma pistola no barco - será acusado de homicídio culposo, naufrágio culposo, incitação à imigração clandestina e sequestro por ter trancado homens, mulheres e crianças no porão, condenando todos à morte.

A chegada de um cargueiro português para socorrer os emigrantes no barco "lotado até o impensável" e as manobras do capitão, que bateu três vezes no cargueiro, fizeram o barco virar e afundar, disseram testemunhas, destacando que o capitão manobrou como se tentasse fugir.


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