Extremistas islâmicos suspeitos de realizar um ataque a bomba em um mercado no Paquistão, no qual morreram mais de 100 pessoas, também tinham planejado um ataque contra o Vaticano em 2010, disse Mauro Mura, procurador da Itália. A polícia italiana emitiu nesta sexta-feira 18 mandados de prisão aos suspeitos extremistas, incluindo dois supostos guarda-costas de Osama bin Laden, como parte de uma operação antiterrorismo. Nove dos 18 mandados de prisão já foram executados, enquanto a polícia ainda está à procura de outros suspeitos.
Em uma conferência de imprensa em Cagliari, na Sardenha, Mura disse que escutas telefônicas indicaram que os supostos terroristas estavam planejando um ataque a bomba no Vaticano e que um homem-bomba havia chegado até Roma. Mura disse que o plano de ataque não seguiu adiante e que o homem-bomba deixou a Itália, mas não deixou claro o motivo. De acordo com Mura, as escutas telefônicas deram "sinais de outros planos para possíveis ataques".
De acordo com o inquérito policial, que durou mais de seis anos, a rede financiava algumas de suas atividades através da imigração ilegal. "Eles fornecem contatos de empregos falsos e apoio logístico aos imigrantes que chegam na Itália e depois envolvem eles em suas atividades ilegais", acrescentou Carta. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires