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Estado de Minas

Oposição síria rejeita plano de trégua da ONU para Aleppo


postado em 01/03/2015 17:01

A oposição militar e política na província de Aleppo rejeitou neste domingo o plano proposto pelo mediador da ONU na Síria para uma suspensão dos combates nesta cidade do norte do país devastada pela guerra.

"Rejeitamos nos reunir com Staffan de Mistura se não for com base em uma solução global do drama sírio, que passe pela saída do (presidente Bashar al) Assad e de seu Estado-Maior, assim como pelo julgamento de seus criminosos de guerra", afirmou a Comissão de Forças da Revolução de Aleppo.

O mediador da ONU para a Síria, Staffan de Mistura, chegou no sábado a Damasco para tentar alcançar um cessar-fogo localizado, uma proposta que a princípio conta com o apoio do regime de Bashar al-Assad.

Esta comissão foi constituída no sábado Kilia, na fronteira com a Turquia, após uma reunião que contou com a participação de opositores políticos, rebeldes e membros da sociedade civil de Aleppo, na presença do líder exilado Jaled Hoja.

Segundo a comissão, as propostas de Mistura "não estão à altura de uma solução para a crise humanitária" que afeta o povo sírio.

O mediador da ONU, nomeado em julho, escolheu uma estratégia oposta à utilizada por seus predecessores desde o início do conflito na Síria em 2011, optando por uma diplomacia de pequenos passos.

Sua proposta era conseguir uma trégua provisória, que permitiria a entrada de ajuda humanitária em Aleppo, antiga capital econômica, partida em duas desde julho de 2012, com bairros controlados pelo governo no oeste e áreas controladas pelos rebeldes no leste.

Sobre a ideia de Mistura de iniciar um cessar-fogo em Aleppo, para estendê-lo depois a outras áreas, a oposição afirmou que "a Síria e seu povo são indivisíveis" e que "o sangue de seus irmãos em Deraa (sul), em Ghouta (província de Damasco) e em Homs (centro), não é menos importante do que "o sangue de Aleppo".

Enquanto isso, no norte do país, as forças curdas retomaram 296 dos 350 povoados próximos a Kobane, que estavam sob o controle dos jihadistas do Estado Islâmico (EI) em setembro, informou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

A principal milícia curda Unidades de Proteção Popular (YPG), controla toda a região a oeste de Kobane até o rio Eufrates, na fronteira com a Turquia, mas os combates persistem no leste do país e no sul, afirmou a ONG.


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