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Estado de Minas

Ameaça de bomba a jornal belga Le Soir foi alarme falso


postado em 11/01/2015 18:55

A sede do jornal belga francófono Le Soir, que publicou caricaturas do semanário francês Charlie Hebdo sobre Maomé, foi evacuada este domingo, em Bruxelas, após as ameaças de um atentado a bomva, que se revelaram um alarme falso, anunciou a procuradoria de Bruxelas.

A redação voltou a funcionar à tarde, após a suspensão do alerta e de uma mudança da equipe para um hotel vizinho, informou em um tuíte a editorialista Béatrice Delvaux.

A revista policial no imóvel não descobriu nada suspeito, confirmou o ministério público da capital belga, que informou, ainda, em um comunicado, a detenção de um suspeito, sem dar maiores detalhes.

"Se nossa informação se confirmar, a ameaça seria originária de um indivíduo que queria se vingar de uma frustração pessoal", disse Delvaux em outro tuíte.

A redação do Le Soir tinha sido evacuada este domingo, após um telefonema, com uma ameaça de ataque a bomba, noticiou o jornal.

Toda a rua Royale, onde fica o jornal, foi isolada pelas forças de ordem, acrescentou a agência de notícias Belga.

"Um telefonema anônimo com ameaças chegou à redação, após o que se decidiu evacuar o prédio", declarou à Belga Maroun Labaki, encarregado destas páginas internacionais do jornal.

Posteriormente, o autor do telefonema foi identificado como Thierry Caren, ex-gráfico de 53 anos, detido em 1999 por um ataque com bomba, que não causou vítimas, contra o partido separatista flamenco Vlaams Belang.

Uma bomba "vai explodir em sua redação, vocês não nos levam a sério", disse o indivíduo, que afirmou protestar em nome da "extrema esquerda" contra uma cobertura benéfica para a "extrema direita" sobre o atentado contra o jornal satírico francês Chalie Hebdo, informaram funcionários do jornal.

Segundo Labaki, a gráfica do grupo, situada em Nivelles, também retirou seu pessoal por medida de segurança.

Este alerta de bomba ocorreu no começo da tarde, enquanto mais de 10 mil pessoas participavam de uma passeata pelas ruas de Bruxelas durante uma "marcha cidadã contra o ódio e pela liberdade de expressão" em seguida aos ataques sangrentos da semana passada, em Paris.


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