O grupo jihadista egípcio Ansar Beit al-Maqdis, que recentemente jurou fidelidade à organização Estado Islâmico (EI), reivindicou nesta segunda-feira, em uma mensagem publicada no microblog Twitter, o assassinato de um cidadão americano, morto em agosto no Egito.
"Nós reivindicamos a morte do especialista em petróleo americano William Henderson no deserto ocidental" egípcio, dizia a mensagem postada no Twitter em uma conta atribuída ao Ansar Beit al-Maqdis. Acompanharam a mensagem fotos da carteira profissional de Henderson e de seu passaporte.
Fontes de segurança egípcia indicaram nesta segunda-feira à AFP que a polícia tinha recebido informações segundo as quais este especialista tinha sido morto em agosto por jihadistas, sem dar maiores detalhes.
Funcionário da empresa de petróleo Apache, Henderson foi morto perto de seu local de trabalho, no deserto do Egito ocidental, acrescentaram fontes de segurança.
O Ansar Beit al-Maqdis, cujo nome significa, em árabe, "os partidários de Jerusalém", recentemente jurou fidelidade ao EI, que se apoderou de vastas regiões no Iraque e na Síria.