(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Encontrados 28 corpos em cova coletiva no México

Promotoria afirma que uma das pessoas detidas pela polícia informou que 17 estudantes foram levados para o local da cova e mortos, nos arredores de Iguala


postado em 06/10/2014 17:01 / atualizado em 06/10/2014 18:31

Familiares de estudantes mortos e desaparecidos fizeram coletiva de imprensa(foto: YURI CORTEZ/AFP)
Familiares de estudantes mortos e desaparecidos fizeram coletiva de imprensa (foto: YURI CORTEZ/AFP)
Autoridades mexicanas trabalham para determinar se os 28 corpos encontrados em uma cova clandestina são dos estudantes atacados pela polícias suspeitos de relações com gangues de drogas.

O promotor do estado de Guerrero, Inaky Blanco, afirmou que os corpos estão gravemente feridos e que os testes genéticos podem levar de duas semanas a dois meses para determinarem se são de algum dos 43 estudantes desaparecidos após um violento confronto na cidade de Iguala, a 200 quilômetros ao sul da Cidade do México.

O advogado Vidulfo Rosales, que tem auxiliado familiares dos estudantes desaparecidos, afirmou que parentes de 37 jovens entregaram amostras de DNA das vítimas.

De acordo com Blanco, uma das pessoas detidas pela polícia informou que 17 estudantes foram levados para o local da cova e mortos, nos arredores de Iguala.

(foto: YURI CORTEZ/AFP)
(foto: YURI CORTEZ/AFP)
A polícia estadual e promotores estão investigando a polícia municipal de Iguala a respeito de uma série de incidentes no fim de semana em que seis pessoas foram mortas e mais de duas dezenas feridas. De acordo com investigadores, um vídeo mostrou polícias agredindo um número indeterminado de estudantes. Foram apresentadas queixas contra 22 policias. Três dos suspeitos fugiram, incluindo o chefe da polícia de Iguala.

O presidente mexicano, Enrique Pena Nieto, classificou as mortes como "ultrajantes, dolorosas e inaceitáveis". Ele determinou nesta segunda-feira que forças de segurança nacionais auxiliassem nas investigações.

A comunidade internacional está preocupada com dois possíveis casos de assassinatos em massa envolvendo autoridades mexicanas. Além do episódio em Iguala, uma unidade do exército está sob investigação e três soldados foram acusados de homicídio em 30 de junho durante um conflito que matou 22 suspeitos de integrarem gangues.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)