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Estado de Minas

Americano sequestrado desde 2012 é libertado na Síria

A notícia da libertação do jovem é anunciada menos de uma semana depois da exibição de um vídeo mostrando a decapitação do jornalista James Foley pelo Estado Islâmico


postado em 24/08/2014 16:37 / atualizado em 24/08/2014 17:38

O secretário de Estado americano, John Kerry, anunciou neste domingo a libertação de Peter Theo Curtis, um cidadão americano que tinha sido sequestrado há dois anos por um grupo ligado à Al-Qaeda na Síria.


"Finalmente ele está voltando para casa", afirmou o secretário de Estado americano em um comunicado, confirmando a libertação de Theo Curtis, um pesquisador nascido em Massachusetts (nordeste dos EUA). O jovem tinha sido sequestrado pela Frente Al-Nosra, mas o fato vinha sendo mantido em sigilo.

Curtis foi entregue a tropas de paz da ONU na aldeia de Al-Rafid, nas Colinas de Golã, depois de ter sido submetido a exames médicos. Depois, ele foi deixado com representantes americanos, segundo as Nações Unidas.


A notícia da libertação de Curtis é anunciada menos de uma semana depois da exibição de um vídeo mostrando a decapitação do jornalista James Foley pelo Estado Islâmico.


"Particularmente depois de uma semana marcada por uma tragédia indescritível, nós estamos aliviados e gratos em saber que Theo Curtis está voltando para casa depois de tanto tempo em poder da Jabhat Al-Nosrah," afirmou Kerry, referindo-se à Frente Al-Nosra, um grupo islâmico rebelde que combate na Síria.


Kerry disse que os Estados Unidos tinham entrado em contato com mais de vinte países para tentar libertar Curtis e qualquer outro refém americano na Síria.


A conselheira de Segurança Nacional Susan Rice disse esperar que Curtis volte para a sua família em breve. "Enquanto comemoramos a liberdade de Theo, voltamos nossos pensamentos e orações para os americanos que permanecem sequestrados na Síria", disse Rice.

Ao se referir à morte de Foley, ela disse que o assassinato "chocou a consciência do mundo" e ressaltou que os Estados Unidos "vão continuar a usar todos os meios à disposição até que todos os reféns americanos sejam libertados".


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