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Estado de Minas

Executor de jornalista americano pode ser inglês; Scotland Yard investiga o caso

No vídeo publicado pelo Estado Islâmico, o homem mascarado que aparece decapitando o jornalista James Foley tem sotaque britânico


postado em 21/08/2014 10:46 / atualizado em 21/08/2014 11:39

Cena do vídeo divulgado pelo Estado Islâmico(foto: REUTERS/Social Media Website via REUTERS TV )
Cena do vídeo divulgado pelo Estado Islâmico (foto: REUTERS/Social Media Website via REUTERS TV )


A Scotland Yard afirmou nesta quinta-feira que tenta identificar o homem encapuzado, responsável por executar o americano James Foley. No vídeo publicado pelo Estado Islâmico (IE) e divulgado nas redes sociais, o homem mascarado que aparece decapitando o jornalista tem sotaque inglês. Para o primeiro-ministro David Cameron, o autor é 'provavelmente britânico'.

"Eles vão acabar identificando o homem e podem esperar a ajuda de parentes", assegurou nesta quinta-feira Richard Barrett, ex-chefe de contraterrorismo dos serviços de inteligência MI6.

Prendê-lo na Síria ou no Iraque, dois países assolados pela guerra, e trazê-lo à justiça pode ser, no entanto, muito mais difícil, acrescentou o especialista, em entrevista à BBC Radio Four. Contudo, se não for morto em combate, ele vai inevitavelmente ser apreendido "em um momento ou outro", previu.

A polícia e os serviços de inteligência dispõem de ferramentas de reconhecimento facial e vocal ultrassofisticados para tentar atribuir um nome ao executor. Eles também possuem um arquivo com os nomes de entre 400 a 500 britânicos que lutam no Iraque e na Síria, segundo as autoridades. Entre as pessoas em causa estão jovens que apareceram abertamente em vídeos de propaganda recentes e de recrutamento do EI.

Shiraz Maher, do Centro Internacional para o Estudo da Radicalização (ICSR) do Kings College London, considera que o grupo tem muitos dos "mais sangrentos e ferozes" recrutas.

No entanto, vários especialistas advertiram contra conclusões precipitadas, como parte da investigação sobre o suposto assassino de James Foley. Richard Barrett observa que o vídeo tinha a intenção de inspirar o terror e foi realizado de "uma forma um tanto teatral". Segundo ele, as imagens foram editadas profissionalmente, com cortes, sonorização, muitas ações que servem a encenação e que permitem a manipulação.

Especialistas também afirmam que a voz com sotaque inglês daquele que pronuncia a sentença de morte do jornalista poderia ser dublagem, e pertencer a um homem que não o executor.

Com informações da AFP


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