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Estado de Minas

Justiça espanhola nega extradição de ex-policial franquista para Argentina


postado em 25/04/2014 09:46

A justiça espanhola negou nesta sexta-feira o pedido para extraditar a Argentina um ex-guarda civil espanhol reclamado em uma investigação sobre crimes do franquismo, alegando que o crime de tortura do qual é acusado "está prescrito".

A Audiência Nacional considera que o crime de tortura que motivou o pedido de extradição do ex-capitão Jesús Muñecas "superou os prazos de prescrição do crime".

A extradição do ex-capitão foi solicitada pela juíza argentina María Servini de Cubría, por um crime de tortura como parte da investigação iniciada em 2010 por "delitos de genocídio e/ou lesa humanidade" nos anos do franquismo (1939-1975) e guerra civil espanhola (1936-1939).

A juíza argentina atribui um crime de tortura cometido contra um detento em 1968 em um quartel da Guarda Civil no País Basco.

Os magistrados alegam que o crime de tortura na Espanha, que pode receber pena de seis anos de prisão no máximo, tem um período de prescrição de 10 anos.

O tribunal também rejeitou a extradição em função da nacionalidade do reclamado, que não tem qualquer vínculo com a Argentina.


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