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Crimeia vira zona "cinza" nos mapas da National Geographic Society

Instituição científica irá considerar o território como zona em disputa, assim como a Palestina e a Ossétia do Sul


postado em 20/03/2014 14:55 / atualizado em 20/03/2014 15:29

Frente do parlamento da Crimeia, com bandeira da Rússia e letreiro recentemente mudado do idioma ucraniano para o idioma russo(foto: Filippo MONTEFORTE/AFP)
Frente do parlamento da Crimeia, com bandeira da Rússia e letreiro recentemente mudado do idioma ucraniano para o idioma russo (foto: Filippo MONTEFORTE/AFP)
 

A Crimeia, que foi anexada por Moscou, se tornará, literalmente, uma área "cinzenta" nos mapas geográficos publicados pela National Geographic Society, com sede em Washington. "No caso da Crimeia (...) será uma área cinza, e seu centro administrativo, Simferopol, será designado por um símbolo especial", informou em um comunicado a instituição científica, de 126 anos e famosa por seus mapas e sua revista de capa amarela.

A política de mapeamento é "retratar, dentro de nossas capacidades, a realidade atual", explicou a National Geographic Society. A maior parte das fronteiras em seus mapas e atlas são estáveis, mas alguns lugares contestados ficam acinzentados para marcar que se trata "de zonas de estatuto especial", às quais a instituição acrescenta um texto explicativo.

A National Geographic Society aplica este princípio de áreas "cinzentas" na Abkházia e na Ossétia do Sul, dois territórios separatistas da Geórgia, que declararam independência em 2008, após uma guerra relâmpago entre a Rússia e a Geórgia, e que apenas Moscou e um punhado de outros países reconhecem.

A instituição também marca em cinza os territórios palestinos de Gaza e da Cisjordânia. "Quando uma região é disputada, a nossa política é a de refletir isso em nossos mapas. Isso não significa que reconhecemos a legitimidade da situação", disse a organização.

A Duma (câmara baixa do Parlamento russo) ratificou nesta quinta-feira o tratado sobre a integração da Crimeia à Rússia, assinado terça-feira pelo presidente Vladimir Putin junto aos líderes pró-russos desta península ao sul da Ucrânia.


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