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Estado de Minas

EUA e União Europeia ameaçam Rússia com sanções

Presidente norte americano e União Europeia engrossam discurso contra invasão na Crimeia. Russos negam que pediram rendição de navios ucranianos


postado em 03/03/2014 17:01 / atualizado em 03/03/2014 19:56

Presidente Barack Obama falou sobre a crise na Ucrânia no salão oval da Casa branca nesta segunda-feira(foto: REUTERS/Jonathan Ernst)
Presidente Barack Obama falou sobre a crise na Ucrânia no salão oval da Casa branca nesta segunda-feira (foto: REUTERS/Jonathan Ernst)

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, acusou a Rússia de violar leis internacionais na Ucrânia e afirmou que Moscou está "no lado errado da história".

Obama disse a jornalistas reunidos no Salão Oval da Casa Branca que os Estados Unidos estão avaliando opções econômicas e diplomáticas que isolem a Rússia. De acordo com ele, a continuidade das movimentações militares do país na Ucrânia "serão altamente custosas" para Moscou.

O presidente norte-americano pediu ainda ao Congresso que trabalhe em um pacote de ajuda à Ucrânia e trate o assunto como "prioridade".

Sanções


A União Europeia ameaçou congelar a liberação de vistos e as negociações de cooperação econômica, além de boicotar a cúpula do G-8 em Sochi, na Rússia, se Moscou não encontrar uma solução para o impasse na península ucraniana da Crimeia até quinta-feira.

O ministro francês das Relações Exteriores, Laurent Fabius, disse que o prazo oferecido pela UE para a Rússia mostrar sinais claros de boa vontade, incluindo a disposição de abrir negociações e o recuo das tropas russas na Crimeia, se estenderia até a reunião de emergência de líderes do bloco, que será realizada na quinta-feira. Caso essa medidas não sejam adotadas pela Rússia, Fabius disse que a UE começará a implementar medidas punitivas.

O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, convocou a cúpula de emergência nesta segunda-feira, após os ministros das Relações Exteriores do bloco encerrarem suas discussões.

Moscou nega ter feito pedido de rendição

O governo da Rússia desmentiu nesta segunda-feira a versão ucraniana de que forças russas na Crimeia teriam exigido a rendição das tripulações de dois navios de guerra da Ucrânia. Vladimir Anikin, porta-voz do Ministério da Defesa em Moscou, classificou como "insensatez" a acusação vinda de Kiev, mas não entrou em detalhes.

Pouco antes, o governo da Ucrânia acusou forças russas que controlam a região estratégica da Crimeia de terem exigido que as tripulações de dois navios de guerra ucranianos se rendessem. O porta-voz do Ministério da Defesa da Ucrânia, Maksim Prauta, disse que quatro navios russos estavam bloqueando o navio antissubmarino Ternopil e o navio de comando Slavutych, no porto de Sebastopol. Ele disse que os russos ordenaram a rendição da tripulação no prazo de uma hora ou as embarcações seriam invadidas e confiscadas.

Entenda a história da região da Crimeia e os conflitos recentes na Ucrânia



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