(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Tailândia impõe estado de exceção em Bangcoc para lidar com manifestações


postado em 21/01/2014 13:52

A Tailândia decidiu declarar estado de exceção em Bangcoc e em seus subúrbios a partir de quarta-feira para lidar com os manifestantes que exigem há mais de dois meses a saída do governo.

Ante as manifestações e a violência, o conselho ministerial decidiu "adotar o estado de exceção para lidar com a situação e garantir que a lei seja cumprida", afirmou nesta terça-feira durante uma coletiva de imprensa o vice-primeiro-ministro Surapong Tovichakchaikul.

O estado de exceção, que entrará em vigor na quarta-feira e que será válido por um período de 60 dias, outorga mais poderes às forças de segurança, que, no entanto, se comprometeram a não sufocar por meio da força o movimento de contestação.

"Nós não vamos usar a força. Não há uma política para dispersar os manifestantes. Por enquanto, não iremos anunciar um toque de recolher", declarou Chalerm Yubamrung, ministro do Trabalho nomeado para supervisionar a aplicação da medida.

Nove pessoas morreram e centenas ficaram feridas em mais de dois meses de uma crise desencadeada quando manifestantes tomaram as ruas para exigir a renúncia da primeira-ministra Yingluck Shinawatra.

O manifestantes, de uma oposição heterogênea, ligada às elites de Bangcoc, aos ultra-monarquistas e aos habitantes do sul, exigem há mais de dois meses a renúncia da primeira-ministra Yingluck Shinawatra e o fim do sistema político que chamam de "sistema Thaksin", em referência ao irmão de Yingluck. Thaksin é associado a uma onda de corrupção generalizada e acusado de manipular a irmã de seu exílio, em Dubai.

O ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra está exilado desde 2006, quando foi derrubado por um golpe militar. Mas continua sendo o personagem central da política tailandesa, o que provocou sucessivas crises políticas entre seus partidários e críticos.

Na segunda-feira passada, dezenas de milhares de manifestantes lançaram uma operação de bloqueio da capital para intensificar a pressão sobre o governo.

Em uma tentativa de sair da crise, Yingluck Shinawatra convocou eleições antecipadas para o dia 2 de fevereiro, mas os manifestantes se negam a participar.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)