Os preços dos contratos futuros de petróleo cotados em Nova York iniciaram a semana em leve queda na segunda-feira, diante da prudência dos investidores depois de dados mistos sobre a economia mundial.
No New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril de "light sweet crude" (WTI) para entrega em janeiro caiu 31 centavos em relação a sexta-feira, a 97,34 dólares.
O barril de Brent do mar do Norte para entrega em janeiro fechou em queda muito mais acentuada: perdeu 2,22 dólares no Intercontinental Exchange (ICE) de Londres, a 109,39 dólares.
Os preços "se mantiveram em uma margem limitada na ausência de dados econômicos relevantes", destacou Bart Melek da TD Securities.
No começo do dia, os preços do WTI se beneficiaram pelas boas cifras provenientes da China, segundo consumidor mundial de petróleo: o país registrou em novembro um superávit comercial liquidamente superior às previsões.
Nos onze primeiros meses do ano, "importou um total de 255,4 milhões de toneladas de petróleo, o que representa 3,2% a mais que no mesmo período do ano passado", disseram economistas do Commerzbank.
Contudo, o "efeito positivo desta notícia foi atenuado ao longo da sessão", principalmente por causa do "surpreendente retrocesso" em outubro da produção industrial na Alemanha, país considerado atualmente o motor do crescimento europeu, observou Bart Melek.
Os investidores também continuaram "tentando se ajustar" ao relatório sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos publicado na sexta-feira, que mostrou uma queda da taxa de desemprego a 7%, seu nível mais baixo desde novembro de 2008, observou Carl Larry de Oil Outlooks and Opinion.
Esta melhoria na frente do emprego reaviva as especulações sobre um possível ajuste da política monetária do Federal Reserve norte-americano (Fed), que tem, entre outros efeitos, o de favorecer os ativos considerados de risco, como o petróleo.