A oposição síria exigiu neste domingo, 15, que, além de controlar as armas químicas, a comunidade internacional proíba o regime de Damasco de usar mísseis balísticos e a aviação contra civis. "A Coligação Nacional Síria insiste que a proibição das armas químicas, cuja utilização deixou mais de 1,4 mil civis mortos, seja estendida ao uso de mísseis balísticos e aviões contra áreas urbanas", disseram em comunicado representantes de coligação oposicionista ao governo de Bashar Al Assad.
O ministro russo dos Negócios Estrangeiros, Sergei Lavrov, e o secretário de Estado dos EUA, John Kerry, chegaram no sábado, 14, a um acordo sobre um plano de eliminação das armas químicas sírias que dá uma semana a Damasco para apresentar a lista dessas armas e prevê a adoção de uma resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o assunto. Inspetores entrarão na Síria até novembro com o objetivo de eliminar as armas químicas do país até meados de 2014. O acordo reduziu as ameaças de ataque pelos EUA para punir o regime do presidente sírio, acusado de liderar um ataque com armas químicas que causou centenas de mortes no último dia 21 de agosto.
Entenda a guerra civil na Síria: