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Estado de Minas

Síria comemora acordo entre Rússia e EUA que permitiu evitar guerra


postado em 15/09/2013 11:46 / atualizado em 15/09/2013 12:24

Secretário de Estado dos EUA Jonh Kerry e Ministro das relações exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, anunciaram acordo para desmantelar arsenal químico no sábado, 14(foto: AFP PHOTO/PHILIPPE DESMAZES)
Secretário de Estado dos EUA Jonh Kerry e Ministro das relações exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, anunciaram acordo para desmantelar arsenal químico no sábado, 14 (foto: AFP PHOTO/PHILIPPE DESMAZES)

Damasco comemorou neste domingo o acordo entre Estados Unidos e Rússia para desmantelar o arsenal químico sírio, afirmando que ele "permitiu evitar a guerra" e representa "uma vitória" para a Síria. A oposição síria, por sua vez, pediu para que o regime de Bashar al-Assad também seja proibido de usar mísseis balísticos e aviões em zonas urbanas.

Rússia e Estados Unidos chegaram, neste sábado, a um acordo para desmantelar o arsenal químico que obriga Damasco a apresentar uma lista de suas armas no prazo de uma semana, e prevê uma resolução da ONU, com a possibilidade de recorrer à força caso o regime descumpra o combinado. O acordo foi acolhido favoravelmente, salvo pela oposição síria. Turquia e Israel se mostraram céticos.

"Nós saudamos este acordo. Por um lado, ajuda os sírios a sair da crise e, por outro, permitiu evitar a guerra contra a Síria ao deixar sem argumentos quem queria desencadeá-la", disse o ministro sírio da Reconciliação, Ali Haidar, à agência estatal russa Ria Novosti.

O acordo diminui a possibilidade de uma intervenção militar dos Estados Unidos em represália ao ataque químico de 21 de agosto, que deixou centenas de mortos e que Washington atribui ao regime. "Este acordo foi possível graças à diplomacia e ao governo russo, é uma vitória para a Síria graças aos nossos amigos russos", disse Haidar.

A China também recebeu favoravelmente o acordo. "A China comemora o acordo marco alcançado pelos Estados Unidos e pela Rússia", declarou neste domingo o ministro chinês das Relações Exteriores, Wang Yi, durante reunião em Pequim com seu colega francês, Laurent Fabius.

Há mais de dois anos a China, junto à Rússia, vem usando seu poder de veto no Conselho de Segurança da ONU para se opor às iniciativas de pressão das três potências ocidentais (Estados Unidos, França e Grã-Bretanha) ao regime de Assad. Norte-americanos e russos esperam que este processo culmine num acordo mais amplo para colocar fim à guerra civil que já matou mais de 110.000 pessoas desde março de 2011.

Kerry e Lavrov marcaram uma nova reunião que ocorrerá "em Nova York em por volta de 28 de setembro", coincidindo com a Assembleia Geral da ONU, para decidir uma data para a conferência de paz na Síria.

 


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