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Estado de Minas

Justiça chilena aumenta pena para militares uruguaios no caso Berríos


postado em 23/08/2013 18:10

A Justiça chilena ratificou e aumentou as condenações para três militares uruguaios e outros 11 chilenos como autores e cúmplices do sequestro e assassinato no Uruguai de Eugenio Berríos, um ex-agente da ditadura de Augusto Pinochet.

A decisão foi tomada pela Quinta Sala da Corte de Apelações de Santiago, que aumentou para entre 15 e 5 anos as penas impostas pelo juiz do caso, Alejandro Madrid, aos coronéis uruguaios Tomás Casella Santos, Eduardo Radaelli Copolla e Wellington Sarli Pose, informou a Justiça.

Madri havia condenado Casella Santos a oito anos de prisão; Radaelli Copolla, a cinco anos; e Sarli Pose, a três anos.

Agora, a Corte aumentou para 15 anos a pena no caso de Casella como autor do crime de sequestro e deu dez anos para Radaelli pela mesma acusação. Em relação a Sarli Pose, a condenação aumentou para cinco anos por cumplicidade no sequestro.

Eugenio Berríos foi um agente da Direção de Inteligência Nacional (Dina), a polícia secreta da ditadura de Pinochet (1973-90). Pelo menos 3.000 pessoas teriam sido mortas durante o regime.

Berríos foi responsabilizado pela fabricação, no Chile, do chamado gás sarin usado contra os opositores do regime. Seu corpo apareceu em uma praia perto de Montevidéu, em 1995, quatro anos depois de deixar o Chile para fugir das investigações que pesavam contra ele. Outros 11 militares chilenos foram condenados como autores materiais, intelectuais e cúmplices do sequestro e do assassinato.

A decisão ainda pode ser sujeita a recurso na Suprema Corte.


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