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Estado de Minas

Empresários de Portugal pedem acordo político


postado em 17/07/2013 10:19

As quatro principais confederações patronais portuguesas e o segundo sindicato do país, que está sob ajuda financeira, pediram nesta quarta-feira que os partidos políticos alcancem rapidamente um acordo visando um "pacto de salvação nacional".

As confederações patronais representativas dos setores da indústria (CIP), do comércio e dos serviços (CCP), do turismo (CTP) e da agricultura (CAP), assim como a central sindical UGT, pedem "para que este acordo seja alcançado o mais rápido possível".

"Estamos convencidos de que o diálogo e a harmonia social precisam deste compromisso nacional, sem o qual o país pode conhecer um período de grande gravidade nos setores econômico e social, com consequências imprevisíveis", afirmaram em um comunicado conjunto.

"Portugal precisa de estabilidade política", acrescentaram em defesa de um "acordo rápido, coerente e realista".

Há menos de um mês, quando a UGT participava de uma greve geral contra uma nova bateria de cortes, os empresários pediram que o governo de centro-direita reconhecesse o fracasso da política de austeridade projetada pela União Europeia (UE) e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).

A CGTP, principal confederação sindical portuguesa, não assinou esta tomada de posição conjunta de empresários com o segundo sindicato, apesar de estar na primeira fila na hora de questionar a política impulsionada pelo primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.

A pedido do presidente conservador Aníbal Cavaco Silva, os três principais partidos, que assinaram o plano de ajuda internacional acordado ao país em maio de 2011, iniciaram no domingo negociações sobre um pacto de salvação nacional que permita superar a crise que desestabilizou a coalizão no poder.

As duas formações da coalizão governamental e a oposição socialista se deram até o fim de semana para selar um acordo que permita ao país respeitar os compromissos tomados com seus credores internacionais em troca de um resgate de 78 bilhões de euros.

Segundo a proposta formulada pelo chefe de Estado, este compromisso de médio prazo pode levar a eleições legislativas antecipadas após a conclusão deste programa de cortes e reformas econômicas, prevista para junho de 2014.

O Partido Socialista exige a renúncia do governo e uma renegociação do plano de resgate.


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