(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Petróleo fecha com forte alta em Nova York a U$94,76 o barril


postado em 06/06/2013 17:19

Os preços dos contratos futuros de petróleo fecharam com forte alta nesta quinta-feira em Nova York, impulsionados por uma inesperada queda das reservas de petróleo nos Estados Unidos, o maior consumidor mundial e por um queda do dólar.

O barril de "light sweet crude" (WTI) com entrega em julho subiu 1,02 dólar a 94,76 dólares, no New York Mercantile Exchange (Nymex).

Em Londres, o barril de Brent do Mar do Norte com entrega em julho fechou em alta de 57 centavos, a 103,61 dólares no Intercontinental Exchange (ICE).

O anúncio, na quarta-feira, de uma queda das reservas de petróleo nos Estados Unidos, que foi 15 vezes superior ao esperado na semana encerrada no dia 31 de maio, continuou sustentando os preços do petróleo nesta quinta-feira.

Esta queda das reservas é um indicador positivo para a demanda de petróleo nos Estados Unidos.

Além de anunciar que as reservas de petróleo caíram 6,3 milhões de barris, o Departamento de Energia (DoE) informou um leve aumento da demanda e uma forte queda das reservas nos oleodutos de Cushing (Oklahoma), que serve como medida para o WTI.

"A forte aceleração do ritmo das refinarias, após o final da temporada de manutenção também contribuiu para o otimismo dos operadores", disse Andy Lipow, da Lipow Oil Associates.

As reservas de gasolina, observadas de perto pelos operadores ao chegar a temporada de verão, de grandes viagens de carro nos Estados Unidos, caíram 400.000 barris, a 218,8 milhões de barris, contra as previsões do mercado que apontavam para uma alta de 500.000 barris.

Além disso, "a fragilidade do dólar frente às principais divisas ajudou a consolidar a alta do petróleo", disse Lipow.

O dólar atingiu brevemente um mínimo em três meses frente ao euro depois que o Banco Central Europeu (BCE) decidiu manter a taxa básica de juros da zona do euro a um mínimo histórico de 0,50% e seu presidente, Mario Draghi, projetar perspectivas estimulantes.

Quanto à demanda, "o aumento do otimismo por esses dados de alta foi acentuado, além disso, pela queda maior que o esperado das inscrições ao seguro desemprego" no final de maio, disse Bart Melek, de TD Securities.

"Isso fortalece um pouco a confiança dos operadores antes da publicação dos dados (mensais) de emprego" na sexta-feira nos Estados Unidos, acrescentou Melek.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)