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Estado de Minas

EUA: déficit comercial se agravou em abril


postado em 04/06/2013 15:04

O déficit comercial dos Estados Unidos se agravou em abril em consequência do aumento das importações, segundo dados divulgados nesta terça-feira pelo Departamento de Comércio.

O saldo negativo ficou em 40,3 bilhões de dólares, 8,5% a mais do que em março, quando havia registrado queda de 15,2%, dentro das previsões dos analistas para abril, que calculavam o resultado em US$ 41 bilhões.

Em relação a abril de 2012, o déficit comercial norte-americano retrocedeu, contudo, 13,5%.

Os dados não põem em dúvida a "tendência de queda do déficit desde o começo de 2012", disse o economista Chris Low de FTN Financial, que prevê que a tendência seja mantida.

O déficit é resultado do aumento das importações em abril (+2,4% a 227,7 bilhões de dólares), mais do que o dobro do percentual de aumento das exportações (+1,2% a 187,4 bilhões).

As importações de bens de consumo dispararam (+7,2% a 44,3 bilhões), principalmente as de telefones celulares (+12,3%), seguidas pelas compras de automóveis e equipamentos para veículos (+5,3%, a 25,5 milhões).

As cifras do comércio exterior refletem um crescimento da demanda na maior economia do mundo, na medida em que o mercado de trabalho melhora lentamente e o setor imobiliário se recupera com a ajuda das políticas de estímulo do Federal Reserve (banco central).

"A economia está melhorando e, por isso, não deveria ser uma surpresa que se importe mais e que o déficit aumente", disse o analista Joel Naroff da Naroff Economic Advisors.

Os consumidores, a maior fonte da economia norte-americana, mostram um crescente apetite pelos bens estrangeiros.

Além disso, a análise detalhada por país, mostra um forte aumento do déficit da balança comercial com a China, dias depois do encontro oficial do presidente chinês, Xi Jinping, com o presidente norte-americano, Barack Obama.

O déficit comercial com a China que tinha caído em fevereiro e março, subiu 34,6% em abril a 24,1 bilhões de dólares, impulsionado pelo aumento de 21,2% das importações chinesas e uma queda de 4,2% das exportações norte-americanas.


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