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Estado de Minas

Obama promete defender Coreia do Sul


postado em 12/02/2013 21:31

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, prometeu nesta terça-feira uma firme defesa da Coreia do Sul, durante uma conversa telefônica com o presidente Lee Myung-Bak, depois de a Coreia do Norte ter realizado um teste nuclear subterrâneo.

"Ambos os líderes condenaram esta violação altamente provocadora das obrigações internacionais da Coreia do Norte. Estão de acordo em trabalhar juntos, inclusive no Conselho de Segurança das Nações Unidas", afirma um comunicado da Casa Branca.

Ambos os presidentes, que se aproximaram nos últimos quatro anos, pronunciaram-se a favor de medidas internacionais para impedir o programa de mísseis balísticos de Pyongyang e reduzir o risco de proliferação.

"O presidente Obama reafirmou que os Estados Unidos se mantêm firmes na defesa de seus compromissos junto à República da Coreia, incluindo a dissuasão oferecida pelo escudo nuclear norte-americano", afirma o comunicado.

Por sua vez, o Departamento de Estado confirmou que a Coreia do Norte tinha avisado a Washington que realizaria o teste nuclear, apesar de não especificar com quanta antecedência a notícia foi recebida.

"Fomos avisados", disse aos jornalistas a porta-voz Victoria Nuland, acrescentando que Washington reiterou a Pyongyang, nessa oportunidade, que se opunha a esses planos "nos termos mais fortes".

"Simplesmente vou dizer que foi antes do evento. Não vou entrar em mais detalhes", alertou Victoria, acrescentando que a informação chegou pelos canais diplomáticos usuais.

Os Estados Unidos não mantêm relações com Pyongyang, e, normalmente, são representados pela Suécia em suas comunicações diplomáticas com a Coreia do Norte.

O governo americano pressiona agora para que haja consequências nas Nações Unidas, disse Victoria, admitindo que uma opção possível é outra série de sanções.

"É justo dizer que estamos analisando o conjunto completo de opções para tentar conseguir que a República Popular Democrática da Coreia mude o rumo", acrescentou.

A Coreia do Norte é um dos países mais isolados do mundo, e foi afetado por uma série de sanções internacionais que tentam obrigá-lo a interromper seu programa nuclear.

O teste nuclear de Pyongyang - o terceiro que realiza, e de potência superior aos anteriores - representa a primeira crise global que deve enfrentar o novo secretário de Estado, Johny Kerry, que tomou posse há 12 dias.

Kerry conversou ontem à noite com o colega sul-coreano, Kim Sung-Hwan, e esta manhã com o chanceler japonês, Fumio Kashida, e seu colega chinês, Yang Jiechi.

O principal diplomata americano destacou em suas conversas "a necessidade de uma resposta forte e rápida da comunidade internacional", disse Victoria.

As ambições nucleares da Coreia do Norte poderiam ter grandes implicações para os Estados Unidos, que têm tratados de defesa assinados com Coreia do Sul e Japão que obrigam o governo americano a apoiar estes países caso eles sejam atacados.

Na semana passada, em seus primeiros comentários públicos sobre a Coreia do Norte como secretário de Estado, Kerry alertou que um esperado teste nuclear conduziria apenas a um "potencial maior de conflito", e não ajudaria a população daquele país.


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