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Estado de Minas EUA

Obama rejeita acordo sem alta de impostos para mais ricos


postado em 04/12/2012 21:01 / atualizado em 05/12/2012 07:25

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, reafirmou nesta terça-feira que não haverá acordo sobre a redução do déficit sem uma alta de impostos para os mais ricos.


Em entrevista ao canal Bloomberg, Obama deu a entender que existe uma grande margem de negociação, mas sem informar se a taxa de impostos voltará ao nível de 39,6% que vigorou até a administração do presidente Bill Clinton (1993-2001).


"Um acordo é possível", disse Obama, "mas será necessário que a taxa de impostos para os 2% (mais ricos) suba, e não cederemos neste ponto".


A falta de um acordo até 2 de janeiro provocará o chamado "abismo fiscal", com a entrada em vigor de uma série de cortes e alta de impostos, que segundo especialistas pode arrastar o país novamente para a recessão.


Obama quer estender a redução dos impostos à maioria das pessoas e aumentar os impostos sobre os mais ricos.


Já os republicanos buscam ampliar o prazo de redução de impostos para todos por mais um ano e então discutir os cortes de gastos e as mudanças nos impostos para produzir mais receitas.


Obama argumentou que não há tempo antes do prazo final para trabalhar na abrangente reforma dos impostos e programas sociais como os republicanos desejam.


"Então, vamos estabelecer um processo no tempo correto no fim de 2013 quando trabalharemos na reforma dos impostos, observaremos as brechas e as deduções que tanto os democratas como os republicanos estão dispostos a concordar.


O presidente não quis se comprometer com uma taxa máxima específica para os impostos aos americanos mais ricos - que ele define como pessoas com ganhos individuais de US$ 200 mil ou famílias com US$ 250 mil por ano - neste ano ou no próximo.


Alguns analistas acreditam que a crise sobre o "abismo fiscal" pode ser evitada com os republicanos concordando em aumentar a taxa máxima de impostos, mas a um nível mais baixo que os impostos da era Clinton.


Obama, por outro lado, pode oferecer cortes em alguns gastos com subsídios e permitir fechar algumas brechas para aumentar as receitas.


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