(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas OUTRA VISÃO

Panamá foi o único país latino-americano a votar contra status palestino

Governo panamenho alega que Palestina deve negociar processo de paz com Israel antes de ser reconhecida


postado em 30/11/2012 11:52 / atualizado em 30/11/2012 12:03

O Panamá foi o único país da América Latina que votou contra o reconhecimento da Palestina por parte das Nações Unidas como Estado observador não-membro da ONU, ao contrário da grande maioria da região.


"Para ser reconhecida como Estado, a Palestina deve primeiro negociar de forma direta um processo de paz com Israel no qual se reconheça o direito do país hebreu a sua segurança", disse o ministério das Relações Exteriores panamenho em um comunicado.


O governo panamenho "considera que a Palestina tem o direito de ser reconhecida como Estado e, consequentemente, fazer parte da comunidade internacional das Nações Unidas, no entanto, para isso, deve, primeiro, resolver suas diferenças com seu vizinho, o Estado de Israel", afirma o texto.


Para o Panamá, o processo de paz entre palestinos e israelenses "deve reconhecer que Israel tem o direito a uma existência pacífica e segura em seu território nacional, já reconhecido histórica e legalmente pela comunidade internacional". Por essas razões, o governo de Ricardo Martinelli "lamenta não poder apoiar a resolução pela Palestina.

A Assembleia Geral das Nações Unidas concedeu nesta quinta-feira o status de Estado observador à Palestina, em uma importante vitória diplomática do presidente Mahmud Abbas contra a posição de Estados Unidos e Israel. Do total de 188 votos na Assembleia Geral da ONU, 138 países aprovaram o novo status, 9 rejeitaram e 41 se abstiveram.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)