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Estado de Minas

Parentes de vítimas do acidente com o voo AF 447 ainda esperam explicações


postado em 31/05/2012 07:35 / atualizado em 31/05/2012 07:51

No acidente com o avião da Air France matou 228 pessoas, de 32 nacionalidades, das quais 58 eram brasileiros(foto: AFP PHOTO BRAZILIAN NAVY/HO RESTRICTED TO EDITORIAL USE )
No acidente com o avião da Air France matou 228 pessoas, de 32 nacionalidades, das quais 58 eram brasileiros (foto: AFP PHOTO BRAZILIAN NAVY/HO RESTRICTED TO EDITORIAL USE )


Depois de três anos do acidente com o voo AF 447, da Air France, que caiu em 31 de maio de 2009 na rota Rio-Paris, os parentes e amigos das vítimas ainda aguardam explicações sobre a tragédia e providências para evitar que casos semelhantes se repitam. No avião havia 228 pessoas, de 32 nacionalidades, das quais 58 eram brasileiros, e todos morreram.

As investigações em torno do acidente ainda não foram concluídas. A previsão é que no dia 5 de julho as autoridades francesas divulguem o relatório final, apontando responsáveis e indicando as causas. O avião caiu no Oceano Atlântico, as caixas-pretas foram localizadas dois anos depois e apenas alguns corpos foram identificados.

“Tento manter a esperança de que o relatório, que será divulgado em julho pela agência de aviação civil da França [BEA] , trará elementos que possam impedir ou limitar novos acidentes. Estou confiando nisso. Mas é preciso avançar”, disse à Agência Brasil Marteen Van Sluys, da Associação das Famílias das Vítimas do Voo 447.

“O nosso esforço é para que a dor de tantas famílias e amigos que perderam pessoas queridas nos acidentes aéreos sirva pelo menos para garantir um futuro melhor para todos os que estão aqui”, ressaltou o secretário-geral da Associação Brasileira de Parentes das Vítimas de Acidentes Aéreos (Abrapavaa), Christophe Haddad.

Para Van Sluys e Christophe Haddad, as ameaças são constantes e os riscos presentes no cotidiano de quem viaja de avião no país. “Para mim, a aviação como um todo é uma caixa-preta [referindo-se aos mistérios que cercam o tema] porque a gente não sabe o que se passa de verdade no processo. A gente não sabe sobre os equipamentos, os fabricantes, nem os profissionais”, disse Sluys.

Haddad acrescentou que, “infelizmente”, a impressão é que “pouco ou quase nada” mudou desde os últimos acidentes aéreos registrados no Brasil. “A sensação é que os acidentes podem ocorrer a qualquer momento porque os fatores que provocaram as tragédias anteriores ainda não foram resolvidos”.

Na França, o aniversário do acidente é no dia 1º de junho devido ao fuso horário. Nessa sexta-feira. a empresa Air France faz homenagens às vítimas em Paris e no Rio de Janeiro. No Rio, a cerimônia será às 10h, no Memorial às Vítimas Brasileiras, no bairro do Leblon, zona sul da cidade.


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