Os Estados Unidos e a União Europeia pediram nesta segunda-feira ao governo sírio para "acabar com a violência imediatamente", em uma declaração conjunta emitida depois de discussões na Casa Branca. "Pedimos ao governo sírio para pôr fim à violência imediatamente, autorizar a entrada imediata de observadores dos direitos humanos e jornalistas internacionais, e permitir a transição pacífica e democrática", indica o comunicado.
Em medidas anteriores contra a sangrenta repressão, o regime de Assad também foi submetido a um grande número de sanções por países ocidentais, liderados pelos Estados Unidos e a União Europeia. Forças sírias assassinaram, estupraram e torturaram manifestantes desde que os protestos surgiram em março, de acordo com evidências reunidas pela Comissão Independente de Investigação sobre a Síria, que entrevistou 233 vítimas e testemunhas. Um grupo de direitos humanos com sede britânica disse que as forças de segurança e milicianos Shabiha leais a Assad mataram mais sete civis no país nesta segunda-feira. Entre os mortos estavam cinco civis, assassinados na província de Homs, foco das tensões, um em Hama e dois, atingidos por tiros de metralhadoras em Rankuss, próximo a Damasco, segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos