(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Europa ainda tenta decifrar o mistério da bactéria E. coli


postado em 04/06/2011 12:46

Os cientistas seguem intrigados e trabalhando neste sábado para tentar identificar o tipo fatal da bactéria E. coli que já contaminou milhares e matou 19 pessoas na Europa - 18 delas na Alemanha.

Os jornalistas alemães se transformaram em verdadeiros detetives, mas até agora nenhuma pista foi confirmada.

De acordo com os jornais, a bactéria teria causado a morte de uma 19ª pessoa em Brandeburgo, no noroeste do país. Mas a vítima, um homem de 50 anos, sofria com várias outras infecções que não permitem acusar diretamente a E. coli entero-hemorrágica.

Esta cepa fatal foi identificada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma forma rara da bactéria Escherichia coli (0104:H4). O tipo era conhecido, afirmou a OMS, mas esta foi a primeira vez que ela foi detectada em uma epidemia.

De acordo com a OMS, 12 países já registraram casos de contaminação pela bactéria, que provoca hemorragias no sistema digestivo e, nos casos mais graves, problemas renais (síndrome urêmica hemolítica). Todos os pacientes estariam relacionados de alguma forma à Alemanha.

No entanto, o vetor da contaminação - que afeta em particular as mulheres - ainda é um mistério.

Ainda que as hortaliças tenham sido prontamente acusadas de causarem a doença, esta hipótese ainda não foi confirmada.

De acordo com o laboratório europeu de referência para a E. coli, as análises não permitem verificar que alimentos provocaram as contaminações.

"O alarme disparado contra o consumo de verduras é injustificado, uma vez que as análises laboratoriais não confirmaram que hortaliças contaminadas causaram a epidemia", informou o laboratório em um comunicado na sexta-feira.

O laboratório, vinculado ao Instituto Superior da Saúde de Roma, desaconselhou o uso de antibióticos pra combater a doença, pois até agora os tratamentos não se mostraram eficazes para controlar o mal.

"Para esta infecção em particular não aconselhamos a terapia antibiótica. Ela inclusive pode ser contra-produtiva, causando um aumento da emissão de toxinas", justificou.

A única certeza por enquanto é que o foco da epidemia se encontra no norte da Alemanha, onde foram registradas as maiorias das mortes. Isto não significa, no entanto, que a bactéria seja originária desta região.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)