Uma mulher israelense que estava no ônibus atacado nesta quarta-feira em Jerusalém não resistiu aos ferimentos e morreu, informou a imprensa de Israel, citando fontes médicas. A mulher, que ainda não foi identificada, morreu no hospital Hadassa, no bairro de Ein Kerem.
Segundo a polícia, 35 pessoas ficaram feridas no ataque.
A explosão ocorreu pouco após as 15h (10h em Brasília) e estremeceu prédios a centenas de metros, segundo testemunhas. Um correspondente da France Presse no local disse que havia pessoas no solo cobertas de sangue e muitos veículos tiveram suas janelas quebradas. Sirenes ecoavam pela cidade, enquanto dezenas de ambulâncias e bombeiros seguiam para o local. Segundo a imprensa local, havia pelo menos três pessoas em estado grave.
A cidade de Jerusalém sofreu com dezenas de atentados suicidas que atingiram ônibus e restaurantes durante a segunda intifada, na década passada. Mas os ataques pararam nos últimos anos. O último atentado suicida em Jerusalém ocorreu em 2004. O ataque de hoje ocorre em um período de aumento de tensões entre Israel e o grupo militante Hamas, que controla a Faixa de Gaza.
Atentado
A explosão foi provocada por um atentado, afirmou o ministro israelense de Segurança Interna, Yithzak Aharonovitch. "A bomba estava dentro de uma bolsa deixada no ponto de ônibus", disse o ministro à imprensa.